Quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 5 de maio de 2019
Os conflitos entre Israel e a Faixa de Gaza se intensificaram neste domingo, 5. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou que as Forças Armadas continuassem a bombardear os alvos do Hamas e da Jihad Islâmica na Faixa de Gaza. A ação deixou 12 palestinos e três israelenses mortos em pouco mais de 24 horas, incluindo o comandante do movimento islamita Hamas, que governa a Faixa de Gaza, Hamad al Jodori, de 34 anos. O ataque é uma resposta aos 600 foguetes lançados, nesse sábado (4), de Gaza contra o território israelense.
— Eu instruí o Exército a continuar seus ataques em massa contra elementos terroristas da Faixa de Gaza, e ordenei reforços com tanques, artilharia e tropas — disse Netanyahu no começo do conselho semanal de ministros. Pouco antes deste ataque, a polícia israelense relatou a morte de três pessoas na cidade de Ashkelon, vítimas de um foguete lançado da Faixa de Gaza, afirmou Netanyahu.
Segundo a agência Reuters, a onda de violência começou há dois dias, quando um atirador jihadista atacou tropas israelenses. Os foguetes palestinos disparados no sábado representam o maior ataque palestino contra Israel em um único dia nos últimos anos. O exército israelense declarou que seus tanques e aviões atingiram cerca de 220 alvos militares em Gaza.
Israel e o Hamas conseguiram evitar uma guerra total nos últimos cinco anos. Mediadores egípcios, que conseguiriam intermediar um cessar-fogo após um ataque com foguetes do Hamas ao norte de Tel Aviv, em março, têm trabalhado para evitar qualquer nova onda de hostilidades. Em Bruxelas, a União Europeia pediu o “cessar imediato” dos disparos.
O enviado da ONU encarregado do conflito israelense-palestino, Nickolay Mladenov, pediu “a todas as partes que acalmem a situação e retornem ao entendimento dos últimos meses”. Já os Estados Unidos disse que apoia o “direito” de Israel à “legítima defesa”.