Terça-feira, 15 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 16 de maio de 2019
O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta quinta-feira (16), durante uma cerimônia em Dallas, nos Estados Unidos, que “o Brasil de hoje é amigo” do país norte-americano. A declaração foi dada em um almoço em homenagem ao chefe do Executivo brasileiro. Na cerimônia, Bolsonaro recebeu o título de Personalidade do Ano da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.
“No Brasil, a política até de há pouco, era de antagonismo a países como os Estados Unidos. Os senhores eram tratados como se fossem inimigos nossos. O Brasil de hoje é amigo dos Estados Unidos. O Brasil de hoje respeita os Estados Unidos, e o Brasil de hoje quer o povo americano, os empresários americanos ao nosso lado “, disse Bolsonaro ao discursar aos presentes.
A cerimônia de homenagem a Bolsonaro estava inicialmente prevista para ocorrer em Nova York. A visita, porém, foi cancelada depois de empresas que patrocinariam o evento terem desistido de homenagear Bolsonaro e de críticas do prefeito da cidade, Bill de Blasio, que chegou a pedir a um dos locais escolhidos que não recebesse o presidente por considerá-lo um “ser humano perigoso”.
Nesta quinta, Bolsonaro relembrou o cancelamento da ida a Nova York e disse lamentar o ocorrido. Ele explicou que não poderia ir à “casa” de outra pessoa na qual alguém dessa família “não me queira bem”. “Mas o meu amor, o meu respeito, a minha consideração por todos os Estados Unidos, inclusive os nova-iorquinos, continuará da mesma forma como sempre encarei e respeitei a todos vocês”, afirmou o presidente.
Armas
Nesta semana, antes de embarcar para os Estados Unidos, ao defender o decreto sobre o porte de armas assinado na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer que está apenas atendendo a vontade popular e respeitando o direito legítimo de defesa pessoal do cidadão.
“Eu, por exemplo, como homem, tenho que defender a minha mulher. Sei que se um homem entrar na minha casa, é para barbarizar, então é para meter chumbo mesmo”, defendeu ele durante participação no programa Domingo Esportivo, da Rádio Bandeirantes. “Se alguém entrar na sua casa, tem que descarregar nele”, aconselhou.
Bolsonaro voltou a argumentar que, em um referendo em 2005, a maioria da população disse que era a favor do comércio de armas, mas não foi atendida pelo governo.