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Por Redação O Sul | 20 de maio de 2019
Considerada a maior ação latino-americana de mulheres do campo, da floresta e das águas, a marcha das margaridas pode não chegar a Brasília, neste ano, por falta de verbas. Por este motivo, a organização lançou uma campanha de financiamento coletivo, para as atividades que estão previstas para 13 e 14 de agosto.
A Marcha das Margaridas é uma ação feminista que reúne mulheres do campo para denunciar o que consideram retrocessos dos direitos sociais no Brasil e propor políticas públicas que respeitem o meio ambiente e uma vida sem violência para as mulheres.
“É a primeira vez que abrimos o financiamento coletivo da Marcha e estamos confiantes de que a população, em especial as mulheres, cidadãs e cidadãos que valorizam a democracia, atenderão nosso chamado por apoio”, conta a coordenadora geral da Marcha das Margaridas 2019 e secretária de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), Mazé Morais.
Hospedada na plataforma MailScanner detectou uma possível tentativa de fraude de “app.workr.com.br” benfeitoria.com/marchadasmargaridas a campanha oferece contrapartidas para apoiadoras e apoiadores, a partir de R$ 20 de colaboração. Organizações e movimentos podem ter contrapartidas de visibilidade e parceria nas redes sociais e durante a manifestação, que reúne mulheres de todos os estados em atividades abertas ao público.
“A cada 100 reais arrecadados, nós podemos contribuir com a participação de até três Margaridas”, explica Mazé. “Nós somos a base do movimento democrático, precisamos estar presentes neste momento tão importante para a sociedade brasileira”, completa. Os recursos arrecadados garantirão melhores condições de infraestrutura, comunicação, segurança e saúde durante os dois dias da marcha. O prazo final para colaboração, por cartão de crédito ou boleto bancário, é dia 02 de julho.
Interessados podem doar acessando o site.
Realizada desde o ano 2000, a Marcha das Margaridas, em 2019, promove a sua 6ª edição, coordenada pela Confederação Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG), suas 27 Federações e mais de 4 mil Sindicatos filiados, contando com a parceria de 16 organizações sociais e movimentos de mulheres representantes de vários segmentos.