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Por Redação O Sul | 22 de maio de 2019
Mesmo com a queda no Produto Interno Bruto (PIB), que representa a soma dos bens e serviços produzidos no país, o governo decidiu não realizar novos bloqueios no orçamento. Apesar da redução abalar a projeção da economia, o último anúncio de contingenciamento de verbas provocou diversas mobilizações populares em todo o Brasil. Em função disso, nesta quarta-feira (22), foi informado que será utilizada parte de uma reserva de emergência criada em março, para aplicação nos ministérios da Educação e do Meio Ambiente.
O MEC receberá R$ 1,588 bilhão, enquanto a outra pasta contará com R$ 56,6 milhões. Também foi liberado para outros órgãos do Executivo R$ 2,167 bilhões, evitando novos bloqueios. Os dados integram o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, divulgado pelo Ministério da Economia, que é enviado a cada dois meses ao Congresso.
Com a medida, a reserva de emergência foi reduzida para R$ 1,562 bilhão. Assim, o governo evita o contingenciamento de verbas no Poder Executivo, afetando apenas o Legislativo, e a máquina Judiciária.
A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) caiu de 2,2% para 1,6% em relação ao relatório anterior, divulgado em março. A projeção de crescimento da economia para 2020 foi ajustada de 2,7% para 2,6%.
Teriam contribuído para evitar novos bloqueios no orçamento a revisão da projeção de receitas e de gastos obrigatórios.