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Por Redação O Sul | 3 de junho de 2019
Começou no último sábado (1°) a campanha Junho Vermelho. O evento, que ocorre durante o mês inteiro, tem como objetivo incentivar a doação de sangue para a comunidade que, geralmente, deixa de doar nesta época do ano por conta das ferias escolares e demanda de provas nas universidades.
“Somente aqueles que enfrentam uma dificuldade e precisam da doação para que familiares ou amigos possam sobreviver sabem da importância desse ato. É um pequeno gesto, individual e gratuito, mas com consequências expressivas” afirmou Debi Aronis, fundadora do Eu Dou Sangue. Debi tomou esta iniciativa após seu pai precisar de sangue devido a uma doença delicada e percebeu que no período os estoques estavam baixos nos hemocentros e hospitais.
A fundadora do movimento disse ainda que “É importante ressaltar que a demanda de sangue permanece inalterada, apesar da redução da oferta nos estoques dos hemocentros”. Ou seja os doadores diminuem, porém, a necessidade permanece.
De acordo com uma pesquisa realizada em 2017 pelo movimento, cerca de 39% dos entrevistados não sabem seu tipo sanguíneo, além de 92% dos brasileiros afirmarem não ter doado sangue entre junho de 2016 e junho de 2017.
A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de que cada país tenha, entre 3% e 5% de sua população doadora de sangue frequente. No Brasil, o índice fica em 1,8%, enquanto em alguns países da Europa, cerca de 7%.