Sábado, 23 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 4 de junho de 2019
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Reunidos ontem em São Paulo, os três governadores do PSDB – João Doria (SP), Reinaldo Azambuja (MS) e Eduardo Leite (RS) – coincidiram num ponto: a defesa da manutenção dos Estados e municípios na reforma da Previdência. Os três tiveram um encontro com o relator da Proposta de Emenda à Constituição na comissão especial da Câmara, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP).
Reforma da Previdência pode frustrar cálculo inicial
Presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência,o deputado Marcelo Ramos (PL-AM) que esteve ontem em Porto Alegre, deixou claro que prefere abrir mão de receitas previstas, para garantir os votos necessários à aprovação do texto ainda em 2019. Com as concessões projetadas, em razão da pressão de centrais sindicais e entidades vinculadas a setores do funcionalismo com maior capacidade de pressão, a economia inicial estimada em R$ 1 trilhão, poderá ficar entre R$ 800 bilhões a R$ 1 trilhão, frustrando a expectativa da área econômica do governo. “Construir uma proposta que alcance os votos necessários é absolutamente possível”, disse Ramos.
Cenário de nova reforma
Passados 23 anos da primeira tentativa de reforma, frustrada no governo Fernando Henrique Cardoso pela falta de um voto no Congresso – o resultado final foi de 307 votos, um a menos que o necessário – esta nova proposta corre o risco de não ser suficiente para estancar a crise de liquidez da previdência.
Falta visão de País?
A falta de visão de País é evidente. Deputados e Senadores não estão preocupados com o País daqui a vinte anos. Preferem pensar na próxima eleição. Uma mini-reforma poderá exigir que dentro de cinco anos o País tenha que novamente ter de debater o assunto.
MP gaúcho quer criar CCs e extinguir cargos concursados
A Assembleia Legislativa gaúcha poderá votar nesta terça-feira, projeto de lei que do Ministério Publico que cria 41 cargos. Os cargos substituiriam outros 75 de carreira, a serem extintos, e que custam atualmente R$ 662 mil por ano. O detalhe é que os novos cargos serão de livre nomeação, dispensando concurso publico. A despesa anual projetada chega a R$ 2,7 milhões.
Mercado Público no radar da privatização
O Mercado Publico de Porto Alegre, gerido pela prefeitura da capital gaúcha, entra no radar das privatizações à prefeitura de Porto Alegre. Pelo menos é o que sinaliza o estudo sugerindo melhorias a serem implementadas no seu funcionamento. Antes de avançar, porém, o projeto passará por audiências publicas.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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