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Esporte A polícia registrou um boletim de ocorrência contra a mulher que acusa Neymar de estupro por causa de declarações contra o trabalho da corporação

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Najila afirma que foi estuprada por Neymar em Paris, na França. (Foto: Reprodução de TV)

A Polícia Civil registrou um boletim de difamação, na noite de terça-feira (11), contra Najila Trindade Mendes de Souza, de 26 anos, por conta de declarações feitas pela modelo à imprensa sobre os trabalhos da corporação, no caso em que ela acusa o jogador Neymar de estupro.

Segundo boletim de ocorrência, feito pela 6ª Delegacia Seccional de Santo Amaro, o delegado José Fernando Bessa teve ciência das declarações da modelo, ao assistir entrevista concedida por Najila ao jornalista Roberto Cabrini, do SBT.

A modelo afirmou ao entrevistador que “a polícia [Civil] é comprada” após ser questionada sobre o suposto furto de um tablet, no apartamento de Najila, onde haveria um vídeo que prova a acusação que ela faz contra o atleta.

O jornalista afirma, em um trecho da entrevista, que a polícia encontrou digitais somente da modelo e da empregada dela no apartamento supostamente arrombado. Na sequência, Najila afirma: “É, mas a polícia está comprada né? Ou não? Ou eu estou louca?”.

Por conta dessa declaração, o delegado da 6ª Seccional registrou o boletim de ocorrência contra a modelo.

“Desta feita, analisando o teor das declarações de Najila à imprensa, sobretudo quando questionada acerca das digitais colhidas na porta de seu apartamento, verifico ter sido maculada não só a honra da Polícia Civil como instituição […], mas, sobretudo a honra objetiva dos servidores lotados no IIRGD [Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt], responsáveis pela coleta do material papidatiloscópico [digitais]”, diz trecho do documento policial.

O delegado acrescenta no boletim que um ofício será encaminhado ao instituto que coletou as digitais no local do suposto furto. “Caso sintam-se [os peritos] atingidos em sua honra, apresentem eventuais representações [contra a modelo]”, diz trecho.

Em nota o Sindpesp (Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de SP) e a Adpesp (Associação dos Delegados de Polícia do Estado de SP) repudiam as declarações da modelo.

“Antes de mais nada, reafirmamos nossa solidariedade a toda e qualquer vítima de violência de gênero e o compromisso da Polícia Civil do Estado de SP em combater com rigor este tipo de crime. Todavia, não podemos tolerar que ilações sem qualquer fundamento venham a macular a honra de policiais e a imagem de toda uma instituição”, diz trecho do pronunciamento público.

Resposta

O advogado criminalista Cosme Araújo, de Ilhéus (BA), novo defensor designado pela modelo, falou por telefone com a reportagem afirmando ser ainda “pré-candidato” a defensor da modelo. Por conta disso, disse que não pode se manifestar sobre o caso, como advogado de Najila.

No entanto, ele ponderou, pessoalmente como criminalista, que a modelo em nenhum momento afirmou nada contra a Polícia CIvil. “Ela não os acusou [policiais durante entrevista à TV] de crime. Se analisar a matéria [entrevista ao SBT], ela não afirma nada, ela interroga. Só pratica o crime, quem pratica uma ação, ou ilação. Ela perguntou, então ‘eles foram comprados, né?’”, justificou.

Araújo acrescentou que sua provável cliente está em depressão e que concedeu a entrevista sob efeito de medicamentos calmantes e antidepressivos.

Caso ele for contratado para o caso, garantiu que, até a próxima segunda-feira (17), estará em São Paulo para representar a modelo.

tags: polícia

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