Terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
23°
Partly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Esporte Ansiedade é apontada como vilã da Seleção Brasileira em início de Copa América

Compartilhe esta notícia:

Equipe sofre ao demorar para marcar primeiro gol e preocupa comissão técnica. (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

O tempo joga contra os nervos da Seleção Brasileira. A falta de paciência para furar as defesas adversárias voltou a ser um problema no empate em 0 a 0 com a Venezuela. A tal da ansiedade bateu novamente e periga ser uma adversária invisível na partida de sábado (22), contra o Peru, na Arena Corinthians. O  Brasil terá de vencer para se classificar em primeiro do Grupo A da Copa América sem depender de outros resultados.

Ainda no vestiário, depois do resultado ruim na Fonte Nova, a intranquilidade dos jogadores foi apontada como um dos motivos para os erros no ataque – foram 19 finalizações e somente uma a gol. Isso sem contar o sem número de escolhas equivocadas.

“A equipe não faz o gol e daqui a pouco apressa demais, fica ansiosa demais, apressa o passe vertical e nossa característica é trabalhar melhor a bola para depois encontrar o passe vertical”, afirmou Tite.

A estratégia da seleção com Tite tem sido a de imprimir um forte ritmo ofensivo logo nos primeiros minutos. Isso vem desde a Copa do Mundo da Rússia. O problema é quando o gol que abre o placar demora a sair. Contra a Venezuela, a marcação do adversário se encaixou a partir dos 25 minutos do primeiro tempo. Depois disso, faltou cabeça para a equipe furar a retranca rival.

“Criamos muito bem, finalizamos, mas não fizemos o gol e acredito que quando fazemos o gol, ficamos mais calmos e aí ampliamos o placar, jogamos mais soltos”, admite Gabriel Jesus.

A ansiedade é característica da juventude do atacante de 22 anos. Igual a ele há outros quatro no ataque da seleção – Richarlison, Everton e David Neres. Quando o cronômetro corre sem que a seleção consiga marcar, o coração dos mais novos acelera junto.

Trabalho psicológico 

Por jogar em casa, a seleção brasileira se sente ainda mais pressionada em buscar o gol o quanto antes. A frustração quando isso não acontece é potencializada pela torcida, sempre exigente quanto ao desempenho da equipe. O ciclo vicioso se forma e fica difícil de ser contido.

Internamente, a comissão reconhece a necessidade de zelar pelo lado emocional do grupo. Entretanto, a presença de um psicólogo no grupo de trabalho, nem que seja temporariamente, não é cogitada. A questão chegou a ser pauta antes da Copa do Mundo da Rússia, em parte pelas cobranças externas, mas há o entendimento de que Tite e seus auxiliares dão conta de manter a cabeça do time no lugar.

“O time tem essa ansiedade dentro de campo. Queremos fazer o gol logo, mas precisamos ter tranquilidade, saber jogar durante os 90 minutos e não forçar tanto as jogadas como fizemos contra a Venezuela”, afirmou Filipe Luís.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Esporte

Entenda o que é recuperação judicial e como ela funciona
A polícia francesa recolheu vídeos de hotel em que Najila Trindade encontrou Neymar
https://www.osul.com.br/a-ansiedade-e-apontada-como-vila-da-selecao-brasileira-em-inicio-de-copa-america/ Ansiedade é apontada como vilã da Seleção Brasileira em início de Copa América 2019-06-20
Deixe seu comentário
Pode te interessar