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Notícias Delegado mata cachorro a tiro e dona reivindica investigação “de forma imparcial”

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(Foto: Divulgação/Katyusse Gabert)

Um delegado da Polícia Civil matou a tiros, na manhã do último sábado (23), um cachorro. O caso ocorreu no interior do Rio Grande do Sul, na cidade de São Luiz Gonzaga, cerca de 500Km de Porto Alegre. Conforme o autor dos disparos, Afonso Stangherlin, o animal demonstrou que o atacaria. O delegado não estava só, junto com ele encontrava-se outro cachorro, de pequeno porte, que Stangherlin estaria cuidando para a filha.

A dona do animal morto, Luciane Gabert, chegou a realizar um boletim de ocorrência logo após o ocorrido na delegacia local. O cachorro era da raça labrador e teria problemas na coluna. Katyusse Gabert, filha de Luciana, contou ao O Sul como foi o episódio que tirou a vida de Marley, companheiro da família, que já possuía 15 anos.

Boletim registrado por Luciane. (Foto: Divulgação/Luiza Fabricio)

“O meu cachorro estava deitado no quintal da frente de casa, como de costume, quando cruzou do outro lado da rua o delegado, levando junto um outro cachorro. Nisso, o meu cachorro levantou-se e foi em direção a ele, mas jamais no intuito de violência, ele apenas foi cheirar o cachorro que estava junto, o que é de costume de qualquer animal. O delegado então pediu pra que ele saísse, mas ele continuou em volta dos seus pés, mas sem apresentar nenhuma ameaça”, relatou Katyusse.

A cena foi presenciada por Luciane que, de acordo com o relato da filha, correu em desespero, perguntando o motivo da ação. Katyusse afirma que testemunhas teriam desmentido a versão do delegado. “De forma desumana, ainda mandou minha mãe retirar meu cachorro da calçada, como se diz para alguém retirar um saco de lixo do chão” lamentou.

O caso deverá ser investigado na delegacia da cidade, sob responsabilidade do delegado José Renato de Oliveira Moura. Afonso Stangherlin já prestou esclarecimentos à polícia. Com preocupação, Katyusse ressaltou à produção seu desejo de que a investigação “seja de forma imparcial, por ser delegado, que não seja levado em consideração amizades que ele tem na cidade”. Porém ela disse que não descartam a possibilidade de não ocorrer de forma honesta.

(Foto: Divulgação/Luiza Fabricio)

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