Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 28 de junho de 2019
Durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira (27), no Ministério da Defesa, o porta-voz da Força Aérea Brasileira (FAB), major aviador Daniel Rodrigues Oliveira, não detalhou os procedimentos de segurança adotados pela instituição antes do embarque do segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues. O militar foi detido em Sevilha, na Espanha, ao chegar ao país com 39 quilos de cocaína em sua bagagem pessoal, em um avião da FAB. O porta-voz afirma que a Força Aérea não está dando suporte ao militar preso, mas sim o Consulado-Geral do Brasil em Madri. Conforme ele, “existem protocolos” adotados pela FAB, mas “o fato em si é objeto da investigação e corre sob sigilo”.
Quando questionado por jornalistas sobre quais são os procedimentos adotados frequentemente pela Força Aérea, o major afirmou apenas que a praxe é que tripulantes passem por revista: “existe um controle dos tripulantes e das bagagens”, afirmou, acrescentando que procedimentos de segurança incluem a adoção de medidas “que sejam raio-x e tudo aquilo que seja necessário”. Ele, no entanto, não especificou que medidas são essas.
Ainda segundo o porta-voz, os procedimentos adotados só serão conhecidos com a conclusão do inquérito policial militar instaurado ontem. “Para que a gente consiga ter a resposta, precisamos esperar o inquérito. Quando for concluído o inquérito, que tem a data de 40 dias mais 20 dias, vai ter a conclusão deste processo.”