Quarta-feira, 05 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de julho de 2019
Nesta semana, a SES (Secretaria Estadual da Saúde) do Rio Grande do Sul pagou mais R$ 42 milhões a fornecedores de medicamentos distribuídos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) no Estado. O Palácio Piratini informou que a medida manteve a regularidade nos repasses referentes a 2019.
Já haviam sido destinados, na sexta-feira passada, outros R$ 40 milhões aos municípios e R$ 70 milhões aos hospitais. Com isso, o governo gaúcho ressalta ter aplicado mais de R$ 843 milhões na área da saúde em 2019.
Desse total, R$ 189 milhões foram destinados a municípios para o custeio de programas como as ESF (Equipes de Saúde da Família), Política de Incentivo da Assistência Básica, Redes de Urgência e Emergência (Samu), Assistência Farmacêutica Básica e PIM (Primeira Infância Melhor).
Já a área hospitalar recebeu neste ano R$ 510 milhões relativos a contratos, convênios, resoluções ou portarias, bem como R$ 144 milhões para pagamentos de medicamentos, por via administrativa ou judicial.
No mês passado, o governo do Estado depositou a primeira parcela da dívida com as prefeituras referente aos exercícios de 2014 a 2018. O primeiro pagamento, em um montante de R$ 14,5 milhões, quitou toda a dívida empenhada com 385 municípios entre os anos de 2014 e 2017.
“Já as 15 parcelas restantes quitarão a dívida do exercício de 2018 com prefeituras e hospitais municipais, que totaliza cerca de R$ 200 milhões”, frisou o site oficial www.rs.gov.br.
Iniciada em janeiro, a atual gestão diz ter assumido o Estado com um passivo de R$ 1,1 bilhão na área da saúde, incluindo prefeituras, hospitais e fornecedores de medicamentos, referente ao período de 2014 a 2018. Deste total, R$ 488 milhões estão empenhados.
Procon
Em Porto Alegre, o Procon Porto Alegre divulgou nessa terça-feira uma pesquisa de preços de 20 medicamentos em cinco redes de farmácias da Capital. Foram verificados os valores de diversos remédios, incluindo os de tratamento de doenças crônicas como diabetes, hipertensão, problemas cardíacos, dentre outros. O levantamento pode ser conferido no site www.portoalegre.rs.gov.br.
Conforme a prefeitura, a variação é expressiva: “Um exemplo é a Nimesulida. A caixa com 12 comprimidos de 100 miligramas tem preços que variam de R$ 33,86 a R$ 45,54 nas marcas comerciais. Se optar pelo produto genérico com mesmo princípio ativo, o consumidor encontrará preços de R$ 7,41 a R$ 14,90”.
A diretora executiva do Procon de Porto Alegre, Fernanda Borges, salienta que que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publica todos os meses uma tabela com o valor máximo que pode ser cobrado do consumidor em cada medicamento: “O consumidor também deve estar atento a possíveis descontos fornecidos por alguns laboratórios, mediante prévio cadastramento”.
Outra dica importante para os consumidores que utilizam medicamentos de uso contínuo para hipertensão, diabetes e asma é realizar seu credenciamento no Programa Farmácia Popular, neste site. Assim, é possível recebê-los de forma gratuita nas farmácias conveniadas.
Além disso, existem medicamentos para colesterol, rinite, doença de Parkinson, osteoporose, glaucoma e anticoncepcionais com descontos de até 90%. O órgão atende exclusivamente os moradores da capital gaúcha, que podem registrar reclamações diretamente pelo site ou pessoalmente na rua dos Andradas nº 686 (Centro Histórico), de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.
(Marcello Campos)