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Esporte “Eu não tenho adjetivo para traduzir essa felicidade”, disse o técnico Tite após a conquista da Copa América pela Seleção Brasileira

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Desde a Copa do Mundo de 2018, a equipe do técnico Tite enfrentou somente um europeu, a República Tcheca. (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

Tite falou pela primeira vez, na noite deste domingo (07), como campeão pela Seleção Brasileira. Após a vitória por 3 a 1 contra o Peru, o treinador comemorou a conquista da Copa América. Em êxtase pelo primeiro título no comando do Brasil, o treinador destacou o simbolismo do Maracanã na conquista.

“Eu me tornei técnico da Seleção hoje. Pelo simbolismo do templo. O templo maior do futebol. É inimaginável, eu não tenho adjetivo para traduzir essa felicidade”, declarou.

Com relação à decisão tensa, Tite destacou a arbitragem de Roberto Tobar. A crítica foi feita na análise da expulsão de Gabriel Jesus e na tomada de decisões durante a partida.

“Problema no momento da expulsão (de Gabriel Jesus). Não falo isso com insatisfação. Foi um árbitro extremamente pressionado e descriterioso. Era notório. Com as situações diferentes que acabam acontecendo, com um pênalti que não foi pênalti, e ela (equipe) passa por cima de tudo isso. Ela passou por cima da qualidade do Peru. O Peru só perdeu para nós. E às vezes a gente pega e rotula a equipe por ranking da Fifa e não avalia o momento. Da solidez e da qualidade do trabalho do Gareca. O descritério da arbitragem foi notório”, afirmou.

Messi e arbitragem

Tite aproveitou o momento para responder as acusações feitas por Messi, após expulsão contra o Chile, na Arena Corinthians, de que a competição estava armada para o Brasil.

Durante a coletiva de imprensa, Tite pontuou erros contra a Seleção e pediu respeito ao craque argentino.

“Aquele que reputei como jogador extraordinário (Lionel Messi), extraterrestre, coloquei dessa forma, ele tem que ter um pouco mais de respeito e tem que entender e aceitar quando é vencido.”

“Nós fomos prejudicados em uma série de jogos, inclusive na Copa do Mundo. Então, muito cuidado. Estou respondendo diretamente. Estou respondendo pela grandeza que ele tem. Jogamos limpo contra a Argentina o tempo inteiro. Quero entender isso como momento de… ele foi expulso de forma injusta. Não merecia. Quem merecia era Medel. Então, só um cuidado. Tivemos que passar pela arbitragem hoje também. Fizemos gol legal contra a Venezuela, todos colocaram assim. Hoje, não foi pênalti do Thiago. Mas passamos por cima. Calma, cuidado. Respeito”, disparou Tite.

Craques

O Brasil dominou a premiação da Copa América. Após a vitória por 3 a 1 contra o Peru, a seleção garantiu a taça e prêmios individuais: Daniel Alves foi eleito craque da competição; Alisson ganhou troféu de melhor goleiro; e Everton deixou o gramado como artilheiro, com três gols.

Daniel Alves foi o grande premiado. O lateral-direito garantiu o troféu de melhor jogador da Copa América após grandes atuações individuais. O jogador foi destaque na semifinal contra a Argentina – acabou escolhido “homem do jogo” no voto da galera – e teve desempenho sólido durante toda a competição.

Alisson terminou como um dos grandes nomes do setor defensivo da Seleção. Com grandes defesas, principalmente na fase final, sofreu apenas um gol em sete jogos e foi determinante na decisão por pênaltis contra o Paraguai, com a defesa na cobrança de Gustavo Gomez.

O troféu de artilheiro ficou com Everton Cebolinha. Empatado com Guerrero, com três gols marcados, o brasileiro levou por ter precisado de menos minutos em campo para marcar.

A seleção ainda terminou a noite com o prêmio Fair Play, escolhido pela Conmebol através de quesitos avaliados durante toda a Copa América. Entre eles, comportamento dos jogadores e comissão técnica, expulsões e atrasos.

Com o título, o Brasil chegou a nove taças da Copa América, diminuindo a vantagem para os líderes Uruguai (15) e Argentina (14).

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