Terça-feira, 22 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 24 de julho de 2019
Os defensores que trabalhavam na equipe de João de Deus anunciaram que não representam mais o médium. Em nota, nesta quarta-feira (24), o advogado Alberto Toron informou que o grupo de nove profissionais não atuará mais a favor do médium por “imperativo ético”. Não foi detalhada qual seria a questão ética.
“A defesa técnica do Sr. João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, renuncia à causa. Por imperativo ético, não podemos declinar as razões. Contudo, reiteramos nossa confiança na inocência do Sr. João e repudiamos a irreparável injustiça de manter preso preventivamente, um homem de 77 anos, doente, que ainda aguarda um veredicto sobre as acusações lançadas contra si. Confiamos que em um futuro breve a verdade e a Justiça sejam restabelecidas”, disse a nota.
João de Deus foi preso preventivamente em 16 de dezembro do ano passado por denúncias de abuso sexual.
Os advogados afirmam ainda que, durante os depoimentos prestados à polícia e à Justiça, o médium negou as acusações e disse que nunca praticou abusos contra mulheres que frequentavam a Casa Dom Inácio Loyola, em Abadiânia (GO), onde ele atendia pacientes em busca de cura espiritual.