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Por Redação O Sul | 28 de julho de 2019
As hepatites virais são doenças infecciosas sistêmicas que afetam o fígado, órgão que desempenha diversas funções como a desintoxicação do corpo, o armazenamento de vitaminas e a sintetização do colesterol.
Em 2010, a Organização Mundial de Saúde (OMS) instituiu o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. Desde então, a data vem sendo celebrada anualmente no dia 28 de julho. As hepatites virais são a causa de morte de cerca de 1,7 milhão de pessoas por ano no mundo.
Entre 1999 e 2018, o Ministério da Saúde recebeu 632.814 notificações da doença. No período, a hepatite com mais registros foi a do tipo A (233.027), seguida pelas variedades C (228.695), A (167.108) e D (3.984). A hepatite C foi o único tipo que teve crescimento, de 2014 para 2018. A taxa de incidência passou de 11,9 para 12,6 casos a cada 100 mil habitantes.
Em Porto Alegre, em alusão à data, testes para detecção de hepatite B e C foram oferecidos gratuitamente no Parque Farroupilha, pela Sociedade Brasileira de Hepatologia, dentro da campanha Julho Amarelo, da Sociedade Brasileira de Hepatologia, que busca conscientizar e prevenir as doenças. A ação integra parte da programação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) pelo Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais.
Tratamentos
Desde janeiro deste ano foram distribuídos, entre os estados e o Distrito Federal, 24 mil tratamentos completos para hepatite C. A expectativa é de que, até dezembro, cerca de 50 mil pessoas com infecção pelo vírus C sejam tratadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Atualmente, existem vacinas para os tipos A e B da hepatite, que podem ser obtidas nos postos da rede pública de saúde. O Ministério da Saúde destaca que a hepatite C tem cura em mais de 90% dos casos quando o tratamento é seguido corretamente. As hepatites B e D têm tratamento e podem ser controladas, de maneira que a evolução para cirrose e câncer pode ser evitada.