Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 2 de agosto de 2019
A policial civil Cristiane Gonçalves Lucas, baleada na BR-116, em Pelotas, no sul do estado, não resistiu ao ferimento e morreu. A informação foi confirmada na noite desta quinta-feira (1º). Ela estava em estado gravíssimo, na Santa Casa do município e teve morte cerebral. A inspetora tinha 38 anos e estava na corporação desde 2017.
De acordo com informações da Brigada Militar, a policial e o marido, o soldado do 6º BPM Marcio Lucas Severo, foram abordados por volta da 1h. O carro em que eles estavam se dirigindo à Rio Grande, conduzido por Severo, teria sido bloqueado por um Fiesta prata, com placas de Canguçu, que consta no sistema da polícia como roubado. Um homem teria saído do veículo e disparado contra os policiais. O motorista não se feriu, mas sua esposa, Cristiane, foi atingida na cabeça.
O delegado Rafael Lopes, responsável pelas investigações, afirmou que a principal hipótese para o crime é roubo. Segundo Lopes, o casal não teria sacado suas armas para reagir ao assalto.
O vice-governador gaúcho lamentou a morte de Cristiane:
Meus sentimentos aos familiares e amigos da policial civil Cristina Gonçalves Lucas, que teve sua morte confirmada nesta noite. Cristina foi atingida por um disparo de arma de fogo, durante uma possível tentativa de roubo no município de Pelotas, na madrugada desta quinta-feira.
— Ranolfo Vieira Júnior (@DelegadoRanolfo) August 2, 2019
A Polícia Civil também divulgou uma nota, assinada pela Chefe de Polícia, Nadine Farias Tagliari Anflor:
A Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul manifesta seu mais profundo pesar pelo falecimento da inspetora de polícia Cristina Gonçalves Lucas.
Cristina teve morte encefálica decretada no início desta tarde, 01 de agosto de 2019, em decorrência de disparo de arma de fogo. A policial civil estava saindo de férias com a família, quando foi vítima de roubo, ocorrido na madrugada desta quinta-feira, em Pelotas.
Cristina, 38 anos, formou-se na Academia de Polícia Civil em fevereiro de 2017 e estava lotada na Delegacia de Polícia de São José do Norte.
A Polícia Civil se solidariza com a dor dos familiares, policiais e amigos, diante desta perda irreparável.
Por fim, a Polícia Civil agradece o apoio que está recebendo das demais instituições de segurança pública na busca dos deliquentes e informa que não medirá esforços para identificar e prender os autores do crime.