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Armando Burd Um curativo aqui, outro ali

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O maestro Evandro Matté, da OSPA. (Foto: Marília Lima/Divulgação/Ospa)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

As sirenes da ambulância financeira soaram alto ontem na avenida Mauá, sede da Secretaria da Fazenda. O governo obteve socorro e êxito na venda de créditos do Fundopem (Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul), com a transfusão de 464 milhões e 700 mil reais para o caixa do Estado. Representa a antecipação de recursos que seriam pagos adiante pelos beneficiados com o financiamento do ICMS. Só assim o governo poderá desembolsar parte da folha salarial de julho ao funcionalismo. No próximo mês, buscará mais um remédio, que ainda não se sabe qual, para tapar feridas no orçamento.

Números assustadores

Alguns setores do Estado ainda não captaram a mensagem da Secretaria da Fazenda: o déficit orçamentário este ano será de 4 bilhões de reais. A Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2020 aponta o aumento para 4 bilhões e 400 milhões de reais.

Esperança perdida

No governo anterior, o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, costumava ir a Brasília para bater nas portas do poder e pedir ressarcimento por obras federais que haviam sido pagas pelo Estado. Levava um sonoro não. Passado um tempo, voltava. Agora, nem isso.

Ocasião rara

A Secretaria do Planejamento, Orçamento e Gestão encontrou, ontem, uma forma original de comemorar os 50 anos de criação. O maestro Evandro Matté foi convidado e concebeu uma palestra, acompanhado pela OSPA. O ponto de partida foi a comparação entre o que acontece com o grupo de músicos e a estrutura administrativa do setor público. Destacou a necessidade de alto nível da preparação, o treinamento, o autocontrole e a reação rápida diante de imprevistos.

Merece várias reprises

O maestro Matté citou ainda as exigências para integrar a OSPA: excelente qualificação técnica, média de 10 anos para a profissionalização, 10 por cento de inspiração e 90 por cento de transpiração. Acrescentou como características a cobrança permanente e a disposição para fazer parte de um conjunto. Encerrou, sob aplausos, citando a característica que une a todos os integrantes: a paixão pelo que fazem.
A aula concerto de Matté merece ser apresentada a mais auditórios pela criatividade e riqueza de conteúdo.

Conferindo o peso

O prestígio do PSDB gaúcho será posto à prova com o encaminhamento de cobrança, hoje, sobre a situação de Aécio Neves. A direção nacional adota silêncio constrangedor. Não faltam os que preferem uma nuvem de fumaça sobre o caso.

Dormiram demais

Fiel ao ditado “tentar não custa”, o MDB gaúcho começou a se organizar ontem para influenciar na eleição do diretório nacional, marcada para o próximo mês. Há possibilidade de adiamento por dois ou três meses. Contrárias à permanência do time liderado por Romero Jucá, as lideranças no Estado, mais uma vez, acordaram tarde.

Preço do desgaste

Derrubar o grupo que domina o MDB há mais de 30 anos exige muitas horas de voo e sola de sapato. Argumentos não faltam. Um roteiro intenso pelo País poderia convencer que, sem mudanças, o partido vai colher pouco nas eleições municipais de 2020.

Agarrando-se onde dá

Os cofres municipais andam vazios. Mesmo assim, a partir de agora e até outubro do próximo ano, todos prefeitos usarão a senha: virar o jogo.

Pausa

Começa hoje a última semana de sessões plenárias neste mês. De 26 a 30, a Assembleia Legislativa vai transferir as atividades para o Parque de Exposições Assis Brasil.

Há 55 anos

A 20 de agosto de 1964, o presidente da República, Castelo Branco, criou o Banco Nacional de Habitação para financiar a casa própria. Os recursos eram das cadernetas de poupança e do FGTS, recém-criado, com o recolhimento de 8 por cento sobre a folha de pagamento. O sistema faliu porque os compradores não pagaram as prestações, preferindo jogar as dívidas nas costas do governo. Acabaram impedindo que milhares de outros necessitados também tivessem onde morar.

Concorrência é forte

O Troféu PPC (Partido do Pavio Curto) será entregue no final do ano com grande festa em Brasília.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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