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Brasil Com o maior valor em 11 meses, o dólar turismo chegou a 4 reais e 30 centavos

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No fechamento do mercado interbancário, o dólar subiu 0,55%. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A cotação das moedas internacionais no Brasil sofreu reflexos nesta sexta-feira, sobretudo com a intensificação da guerra comercial entre China e Estados Unidos e a pressão no mercado econômico mundial. Com o maior valor atingido em onze meses, nas casa de câmbio do Rio, o dólar foi cotado em R$ 4,30 em papel-moeda.

Esses valores já levam em consideração o adicional de 1,1% de IOF no preço final. Para compras feitas para crédito no cartão pré-pago, o percentual do imposto aumenta: 6,38%. Por isso, o preço das duas moedas é acima do valor em espécie.

Na DG Câmbio, o dólar turismo em espécie saiu por R$ 4,30 e o cartão pré-pago por R$ 4,46, com IOF. Já o euro girou em torno de R$ 4,81 no papel-moeda, com o imposto incluído, e no cartão pré-pago por R$ 5,10.

Na Europa Câmbio, a moeda americana em papel-moeda era vendida a R$ 4,27 e o cartão pré-pago saiu a R$ 4,53, ambos com IOF incluso. A moeda da União Europeia foi vendida a R$4,83 no papel-moeda, e R$ 5,00 no cartão, também IOF.

No final do dia, a Lift Turismo, a divisa americana em papel-moeda era vendida a R$ 4,30 e no cartão pré-pago, a R$ 4,51. Já o euro era encontrado em R$ 4,79 em papel-moeda e R$ 5,03 no cartão, ambos incluindo IOF.

Para quem pretende viajar para o exterior, a orientação dos especialistas é se programar diante da alta nas cotações. Embora a oscilação do dólar e do euro preocupe, o comprador deve ficar principalmente atento à quantia que guarda para gastos individuais que terá durante a viagem internacional, como compras e alimentação.

Bolsa

O recrudescimento da guerra comercial sino-americana detonou uma onda de aversão ao risco nesta sexta-feira (23). Em meio a temores de uma desaceleração mais forte da economia global, investidores abandonaram mercados acionários e ativos emergentes para se abrigar nos Treasuries, títulos do tesouro americano, cujas taxas fecharam em forte queda.

A liquidação de posições em ativos de risco fez com que a moeda americana ganhasse força entre a maioria das divisas emergentes.

A depreciação do real levou a uma alta das taxas futuras, com aumento moderado da inclinação da curva a termo, mas não alterou as expectativas para o rumo da Selic. No mercado acionário, o Ibovespa renovou mínimas ao longo da tarde desta sexta e fechou em queda de 2,34%, aos 97.667,49 pontos – no menor nível desde 17 de junho.

As tensões se elevaram após o presidente Donald Trump afirmar que anunciaria na tarde desta sexta medidas de retaliação comercial contra a China. Pela manhã, o país asiático informou imposição de imposição de alíquotas entre 5% e 10% sobre mais de US$ 75 bilhões em produtos dos EUA.

O republicano exortou as empresas do país a encontrar uma alternativa à China, como levar suas fábricas para solo americano. À espera do troco de Trump aos chineses, as bolsas americanas aprofundaram o ritmo de queda ao longo da tarde e encerram o dia com recuo superior a 2%.

 

tags: economia

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https://www.osul.com.br/com-o-maior-valor-em-11-meses-o-dolar-turismo-chegou-a-4-reais-e-30-centavos/ Com o maior valor em 11 meses, o dólar turismo chegou a 4 reais e 30 centavos 2019-08-23
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