Quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 23 de agosto de 2019
O Comandante do Exército, Edson Pujol, afirmou nesta sexta-feira (23) que os soldados brasileiros estão prontos para defender a Amazônia dos “incautos” que querem “tutelar os desígnios” da floresta. As informações são do jornal O Globo.
“Aos incautos que insistem em tutelar os desígnios da brasileira Amazônia, não se enganem, os soldados do Exército de Caxias estarão sempre atentos e vigilantes, prontos para defender e reter qualquer tipo de ameaça”, disse Pujol, durante evento em comemoração do Dia do Soldado.
O presidente Jair Bolsonaro, também presente, começou seu discurso citando uma frase do ex-comandante Militar da Amazônia general Rodrigo Otávio sobre a Amazônia.
“Árdua é a missão de desenvolver e defender a Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos antepassados de conquistá-la e mantê-la. 1970, general de Exército Rodrigo Otávio.”
O presidente chegou para o evento acompanhado do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Todos os outros ministros presentes já estavam na tribuna, assim como o vice-presidente Hamilton Mourão.
Proteção
Bolsonaro disse nesta sexta-feira (23) que a proteção da Amazônia é um dever. “Estamos cientes disso e atuando para combater o desmatamento ilegal e quaisquer outras atividades criminosas que coloquem a nossa Amazônia em risco”, afirmou em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão.
Bolsonaro destacou que, por essa razão, o Governo Federal ofereceu ajuda a todos os estados da Amazônia Legal. Em relação àqueles que a aceitarem, autorizará operação de Garantia da Lei e da Ordem. “O emprego extensivo de pessoal e equipamentos das Forças Armadas, auxiliares e outras agências permitirão não apenas combater as atividades ilegais, como também conter o avanço de queimadas na região”, informou.
“De todo modo, mesmo que as queimadas deste ano não estejam fora da média dos últimos 15 anos, não estamos satisfeitos com o que estamos assistindo. Vamos atuar fortemente para controlar os incêndios na Amazônia”, ressaltou.
O presidente pediu serenidade ao tratar da matéria e disse que “espalhar dados e mensagens infundadas, dentro ou fora do Brasil, não contribui para resolver o problema, e se prestam apenas ao uso político e a desinformação”.
“Incêndios florestais existem em todo o mundo e isso não pode servir pretexto para possíveis sanções internacionais. O Brasil continuará sendo, como foi até hoje, um país amigo de todos e responsável pela proteção da sua floresta Amazônica”, concluiu.