Sábado, 11 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de setembro de 2019
A DPHPP (Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa), capturou um dos suspeitos de incendiarem um ônibus da empresa de transportes Vicasa no bairro Mathias Velho, em Canoas, na madrugada da última terça-feira. O ataque deixou feridos um idoso de 60 anos que trabalha como cobrador no coletivo e uma passageira gráfiva de 2 meses.
No momento da prisão, ele estava escondido em uma casa no bairro Rio Branco e assumiu a sua participação no crime. As suas mãos estavam queimadas, em decorrência do próprio incidente. Segundo as investigações preliminares, a ação criminosa teve como objetivo chamar a atenção da polícia para um grupo rival, instalado no bairro Mathias Velho.
Diversas testemunhas que estavam dentro do veículo incendiado fizeram o reconhecimento do criminoso, que possui antecedentes por lesão, roubo a veículo e assalto a pedestre. Ele também possui histórico de envolvimento em outros casos de incêndio. Em um desses episódios, há três anos, ele ateou fogo à casa de uma ex-companheira no bairro Guajuviras, também em Canoas.
De acordo com o delegado Thiago Carrijo, “a prisão é decorrente da união das forças policiais do município de Canoas, que trabalharam de forma ininterrupta nos últimos dias para esclarecer o incidente” – ele se referia, nesse caso, à colaboração da BM (Brigada Militar) na operação.
Morte de haitiana
A Polícia Civil também prendeu temporariamente Kevin Lopes de Oliveira, 24 anos, suspeito pelo latrocínio (roubo com morte) da funcionária haitiana de um motel de Gravataí, também na Região Metropolitana de Porto Alegre, há cerca de um mês. Interrogado pelos investigadores, ele assumiu ser o autor do crime. Germanie Paul, 29 anos, foi morta por estrangulamento.
O homem estava escondido em um imóvel no loteamento Breno Jardim Garcia, localizado na periferia da cidade. Ele já é fichado por roubo e furto no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Na noite do ataque, ele usava um capuz e teria agido exclusivamente para levar o dinheiro do caixa do estabelecimento. A finalidade: comprar drogas.
Uma mulher chegou a acompanhá-lo ao motel antes do latrocínio. A sua participação na morte da haitiana, entretanto, está descartada – o latrocida voltou sozinho ao local para cometer o crime, conforme demonstraram imagens gravadas por câmeras de segurança.
Durante a apuração do crime, também foi possível localizar e recuperar o celular retirado da vítima. A identificação e captura de Oliveira a polícia contou com imagens de câmeras, depoimentos de uma prostituta e dicas fornecidas de forma anônima.
“Crimes dessa natureza merecem atenção diferenciada, não só pelo impacto e repercussão gerado na comunidade, mas também pela necessidade de se retirar de circulação delinquentes com esse potencial”, afirmou o delegado Gustavo Menegazzo.
(Marcello Campos)