Terça-feira, 29 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 20 de agosto de 2015
A repercussão com as imagens da barriga sarada mesmo aos oito meses de gestação não assustou a nutricionista esportiva Gabriela Zugliane, 31 anos, que continua a malhação diária enquanto espera o nascimento da filha. A exemplo dos irmãos mais velhos, Gabriel, 4, e Bruno, 2, Betina vai ter que nascer de cesariana. Isso porque, segundo Gabriela, o excesso da contração muscular do abdômen não possibilitaria o parto normal.
“Tenho certeza absoluta de que não estou prejudicando a minha filha. Os dois mais velhos são super saudáveis. nasceram com 3,5 quilos, tamanho normal, e acredito que ela terá o mesmo tamanho. Na primeira gestação, esperei até o limite, mas não consegui fazer parto normal e tive que fazer a cesariana”, afirma Gabriela, que não abriu mão de amamentar os filhos.
Segundo a ginecologista e obstetra Alda Maria Branco, a musculatura muito rígida pode dificultar e até mesmo impedir, dependendo do quadro, que mulheres tenham parto normal. O ideal, segundo ela, é que as gestantes não façam pressão abdominal sobre a musculatura que fica sobre o útero, que pode levar a contrações, por exemplo, e colocar a saúde da gestação em risco.
“Um abdômen que passou por cirurgia plástica, por exemplo, também tem uma contratura forçada e torna o parto mais difícil. Não é possível criar uma norma sobre isso, mas sabemos que certamente será mais demorado pela rigidez muscular. A regra é não abusar. É o que sempre digo para as minhas pacientes malhadoras”, explica Alda.
Gabriela conta ainda que, na primeira gestação, tomou mais cuidado com a prática de exercícios até o terceiro mês, pois não sabia como o corpo se comportaria. Aos poucos, foi aumentando o peso até chegar ao volume normal de exercícios. No segundo filho, já estava confiante e malhou a topo vapor.
“Com 15 dias de pós-parto eu volto a malhar e em um mês a barriga começa a ficar bonita de novo. Leva uns três meses para ficar do mesmo jeito que era antes da gravidez. A amamentação ajuda muito a recuperar o corpo. Meus filhos mamam normalmente até os 6 meses”, afirma. (AG)