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Colunistas Esta quarta é o Dia Nacional do Trânsito: Somos bons motoristas, ciclistas e pedestres?

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(Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

No Dia Nacional do Trânsito, 25 de setembro, importa antes refletir do que comemorar. O meu comportamento tem sido adequado com relação ao trânsito? Eu excedo a velocidade permitida? Tenho exposto a minha vida e a de outros ao risco de um acidente? Tenho dado o bom exemplo para minha família e para a sociedade quando estou caminhando pelas ruas, pedalando minha bicicleta ou dirigindo meu veículo, seja no trabalho, seja no lazer?

Precisamos também rever a nossa postura perante a condição do veículo que utilizamos, pois é fundamental que esse instrumento esteja devidamente conservado, revisado e em condições para o trânsito. Assim, meu carro está em condições de transitar pela rua, avenida, rodovia?

Os impostos e taxas junto ao departamento de trânsito do meu estado ou cidade estão em dia, devidamente pagos? A minha habilitação está dentro de seu prazo regular? Respeito a legislação de trânsito no que se refere às normas de parada, estacionamento e circulação em todos os momentos?

A próxima reflexão advém da condição de saúde, pois para o pedestre e o condutor interessa muito estar em plena saúde, ou então estar devidamente acompanhado por um tratamento médico. Dessa forma, estou em plenas condições de saúde física e psicológica para sair às ruas como pedestre ou condutor de um veículo?

Após essas reflexões iniciais, verifica-se que, em primeiro lugar, as boas relações no trânsito começam pela ação de cada cidadão fazendo a sua parte, fazendo com que o seu agir seja o melhor possível para o convívio social. Assim teremos um trânsito mais seguro, correto e que não gere tantos acidentes, nem aleije e mate pessoas.

Mesmo se as reflexões propostas pouco importarem, ainda teremos um trânsito violento. Considerando todas as cidades do Brasil, não apenas as capitais, foram registradas 37.345 mortes de trânsito em 2016 (último ano com dados disponíveis no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde).

Basta ver o Relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) no qual o Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, atrás somente da Índia, China, Estados Unidos e Rússia. E além desses, Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito estão entre os países com trânsito mais violento do planeta.

Juntas, essas dez nações são responsáveis por 62% das 1,2 milhão de mortes por acidente no trânsito que ocorrem no mundo todos os anos. Além dos mortos, acidentes de trânsito resultam em mais de 50 milhões de feridos a cada ano.

Assim, o Dia Nacional de Trânsito é um dia de importantes reflexões sobre o quanto nós podemos melhorar o trânsito com a nossa conduta pessoal, fazendo com que o sentido desse ambiente seja a vida, e não a morte.

Gerson Luiz Buczenko, coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Gestão do Trânsito e Mobilidade Urbana no Centro Universitário Internacional Uninter.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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