Quarta-feira, 23 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 7 de outubro de 2019
Instituições financeiras diminuíram, pela nona vez consecutiva, a estimativa para a inflação este ano. De acordo com a pesquisa do Banco Central (BC) feita junto ao mercado financeiro, publicada todas as segundas-feiras pela internet, a previsão para a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, passou de 3,43% para 3,42% em 2019. Para 2020, a estimativa caiu de 3,79% para 3,78%, na segunda diminuição seguida. A previsão para os anos seguintes não teve modificações: 3,75% em 2021, e 3,50%, em 2022.
Contudo, o principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, diminuindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e apontam a poupança.
Para o mercado financeiro, a Selic deve terminar 2019 em 4,75% ao ano. Atualmente, a taxa está em 5,5% ao ano. O mercado financeiro não modificou a estimativa para o fim de 2020: 5% ao ano. Para 2021, a probabilidade é que a Selic termine o período em 6,50% ao ano. Para o fim de 2022, a estimativa continua em 7% ao ano.
A previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é mantida em 0,87% em 2019, há cinco semanas seguidas. As estimativas para os anos seguintes também não foram alteradas: 2% em 2020; e 2,50% em 2021 e 2022. A previsão para a cotação do dólar segue em R$ 4,00 e, para 2020, subiu de R$ 3,91 para R$ 3,95.