Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 13 de outubro de 2019
Dois foram mortos, mais de 60 ficaram feridos e seis milhões de pessoas ao redor do Japão foram aconselhadas a deixar áreas potencialmente perigosas quando um violento tufão atingiu a ilha de Honshu – onde fica Tóquio – no sábado (12). As chuvas foram torrenciais, e os ventos, os mais fortes dos últimos 60 anos.
Um dos óbitos aconteceu após a ventania virar um carro com um homem de 50 anos dentro, em uma área próxima à capital japonesa. A outra morte se deu quando um veículo com uma pessoa dentro foi arrastado pela correnteza. Alagamentos e deslizamentos de terra deixaram nove desaparecidos.
O tufão Hagibis – palavra que significa “velocidade” no língua filipina tagal – rompeu barreiras de rios e causou deslizamento de terra. Havia ainda a ameaça de sérias inundações, que podim atingir os cerca 1,5 milhão de pessoas em Tóquio que vivem abaixo do nível do mar.
A tempestade, que segundo o governo pode ser a mais forte a atingir a capital do país desde 1958, trouxe chuvas recordes em muitas áreas, incluindo a popular cidade turística de Hakone, que recebeu 939,5 mm de chuva ao longo de 24 horas.
A Agência Meteorológica do Japão emitiu o nível de alerta mais alto para 12 prefeituras, incluindo Tóquio, mas em seguida o rebaixou.
“É fundamental que as pessoas tomem medidas urgentes para proteger suas vidas e as vidas dos entes queridos”, disse uma autoridade da agência em uma entrevista coletiva realizada pela emissora pública NHK.
Há pouco mais de um mês, Tóquio foi atingida pelo tufão Faxai, que teve ventos superiores a 200 km/h e fez uma vítima.
Os aeroportos de Narita e Haneda, que servem Tóquio, paralisaram as aterrissagens, causando o cancelamento de mais de mil voos.
Boa parte do metrô de Tóquio ficou fechada, e centros comerciais como Ginza e Shibuya estavam desertos.