Sexta-feira, 15 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 14 de novembro de 2019
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Há trinta anos, no dia 9 de novembro de 1989, ocorria um dos acontecimentos mais importantes da história recente, a derrubada do Muro de Berlim e o fracasso evidente da União Soviética, do socialismo e do marxismo. Essa ideologia e regime assombroso que mataram milhões de pessoas pelo mundo.
O muro foi construído pela União Soviética, socialista, que controlava a Alemanha Oriental, para se separar da Alemanha Ocidental, capitalista. No entanto, não era apenas uma demarcação de território, e sim uma fortificação e isolamento, para que as pessoas não fugissem para o outro lado. O muro é o maior símbolo do socialismo, pois sua construção mostrou ao mundo exatamente o que almejavam seus defensores, isolar a liberdade dos indivíduos.
Passadas três décadas desde a unificação da Alemanha, o país por mais desenvolvido que seja, ainda tem marcas dos efeitos danosos do passado. A região oriental, que pertencia ao lado socialista, ainda é muito atrasada e perde em muitos pontos comparada com o lado ocidental. Isso fica claro quando se analisam a renda, os números de empregos e empresas em cada uma das regiões. O lado oeste ainda é muito mais rico e desenvolvido que o leste.
É triste, porém, nos dias de hoje, ainda existem países que mantêm esses regimes de esquerda, como Venezuela, Cuba e Coreia do Norte, sofrendo com a pobreza, a falta de liberdade, de alimentos e de desenvolvimento, acontecimentos frequentes de existir quando se tem uma ideologia dessas no poder.
Muitas pessoas ainda não percebem a importância que a derrubada do muro representou para os alemães e para o mundo na época, e até hoje. Este fato mostrou a todos que o socialismo não dá certo, é um regime antidesenvolvimento, antiliberdade e principalmente anti-indivíduo. Não à toa, pessoas que viviam em regiões com esses regimes sempre tentaram fugir para outros países em busca de liberdade.
A derrubada do símbolo socialista não significou o seu fim. Há pelo mundo, e principalmente pelo Brasil, os que defendem essa ideologia trágica, mesmo depois de vermos os nefastos acontecimentos que aquele muro e regime escondiam. Porém a derrubada do muro mostrou que as pessoas podem e devem combater governos que ferem o principal direito dos indivíduos, a liberdade e a propriedade privada. Essa atitude depende apenas delas próprias, pois um muro como aquele não cai por si só. É preciso gente com coragem para derrubá-lo. Viva a liberdade!
Richard Sacks, empreendedor e associado do IEE
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