Terça-feira, 24 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 30 de novembro de 2019
Imunização é destinada aos adultos que não receberam as duas doses previstas no esquema completo
Foto: Divulgação/SESEste sábado (30) é o Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo para adultos de 20 a 29 anos. A imunização é destinada às pessoas dessa idade que não tenham recebido as duas doses previstas para terem o esquema considerado completo.
A faixa etária é a com maior concentração nos casos registrados este ano no Estado e país. No Rio Grande do Sul, conforme orientação do Ministério da Saúde e SES (Secretaria da Saúde), a expectativa é que mais de 1,5 mil postos estejam abertos extraordinariamente para a ação.
O Brasil enfrenta um surto da doença este ano. Já são quase 12 mil casos registrados em 21 Estados, sendo que 87% estão concentrados em São Paulo, principalmente na Região Metropolitana. No RS já foram confirmados 44 casos em oito municípios: Porto Alegre (13), Cachoeirinha (15), Gravataí (8), Dois Irmãos (1), Ijuí (2), Alvorada (2), Canoas (2) e Tramandaí (1). Desses, 30% (ou 13 casos) foram em pessoas com idade entre os 20 e 29 anos.
Segundo o Ministério da Saúde, há uma estimativa que quase 750 mil pessoas dessa faixa etária no RS não receberam nenhuma das doses da vacina contra o sarampo. A vacinação é a forma mais eficaz de se proteger da doença e evitar complicações como cegueira e infecções generalizadas que podem levar a óbito.
A tríplice viral protege também contra a caxumba e a rubéola. O calendário básico oferece duas doses, a primeira aos 12 meses de idade e a segunda aos 15 meses, com a tetraviral, que inclui proteção contra a varicela (catapora).
Histórico do sarampo no RS:
2019: 44 casos (até 23/11)
2018: 47 casos
2012-2017: sem casos registrados
2011: 8 casos
2010: 7 casos
A doença
Sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus. Sua transmissão ocorre quando o doente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas. Qualquer indivíduo que apresentar febre e manchas no corpo (exantemas) acompanhado de tosse, coriza ou conjuntivite deve procurar os serviços de saúde para investigação, principalmente aqueles que estiveram nos 30 dias anteriores em viagem a locais com circulação do vírus.
Casos suspeitos devem ser informados imediatamente às secretarias municipais de saúde ou para o Disque Vigilância, por intermédio do número 150.