Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 29 de novembro de 2019
Criminoso estava com uma faca e uma garrafa com, supostamente, combustível
Foto: Reprodução de TVUm homem armado com uma faca e uma garrafa com, supostamente, gasolina fez cinco pessoas reféns em um bar, na Lapa, no Centro do Rio de Janeiro, na tarde desta sexta-feira (29). O estabelecimento fica na rua Rezende.
Por volta das 16h, agentes do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) tentavam negociar com o homem a liberação dos reféns. Inicialmente haviam seis pessoas no bar, mas um já tinha sido liberado.
A rua do Rezende foi interditada por volta das 15h. Um techo da avenida Mem de Sá, uma principais vias da região, também foi fechada para a ação da polícia. O trânsito foi desviado para a República do Paraguai, em mão invertida, no trecho entre a Mem de Sá e a rua Evaristo da Veiga.
Bombeiros do Quartel Central da corporação foram acionados às 14h44 para uma agressão por arma branca no local. Não há informações sobre feridos. Equipes do 5º Batalhão de Polícia Militar (Praça da Harmonia) estavam no local por volta das 15h40min.
Um segundo refém foi liberado por volta das 17h30min, e mais outro, após as 19h. Uma mulher foi solta após às 20h. Seguem dois reféns no local.
Em entrevista concedida em frente ao local do sequestro, o coronel Mauro Fliess, porta-voz da Polícia Militar, disse que a ação segue o protocolo de resgate de reféns e o objetivo é preservar vidas. “As tropas especiais já estão com todo o aparato exigido para dar continuidade a negociação com o objetivo principal de preservar vidas. As informações que temos no momento é que ele está de posse de um facão e há a possibilidade também dele está portando uma arma de fogo. As informações chegam de maneira desencontrada. A principal preocupação da PM neste momento é preservar vidas, tanto do tomador de refém quanto das pessoas que estão sob ameaça dele. A ação segue todo o protocolo para tomada de reféns.”
Não se sabe os motivos que levaram o sequestrador a cometer o ato. De acordo com informações de pessoas que trabalham e moram próximo ao bar, o homem seria conhecido das vítimas e mantém um ponto de venda de caipirinha na região.