Sábado, 11 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 12 de dezembro de 2019
Momento em que a barragem se rompeu em janeiro
Foto: Reprodução de TVUm estudo técnico contratado por um escritório de advocacia que atende a Vale confirmou que a causa do rompimento da barragem da mineradora em Brumadinho (MG) foi liquefação, que é quando um material sólido passa a se comportar como fluido. O laudo foi divulgado nesta quinta-feira (12).
A barragem B1, da Mina Córrego do Feijão, se rompeu em 25 de janeiro, matando 270 pessoas. Peritos já identificaram 257 mortos. Outras 13 pessoas ainda estão desaparecidas. Essa é a primeira vez que a causa do rompimento é divulgada. A Polícia Civil de Minas Gerais disse, em 28 de novembro, que havia concluído o laudo sobre o desastre, mas não revelou o resultado da perícia.
O fenômeno é explicado no relatório como “perda de resistência significativa e repentina”. O laudo aponta que os rejeitos e outros materiais que estavam na barragem apresentavam “comportamento frágil”. Isso significa que o fluxo de água presente nesse material exerceu uma força que anulou o peso e a aderência de suas partículas, fazendo com que elas ficassem soltas.