Quarta-feira, 05 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 21 de fevereiro de 2020
Acusado de envolvimento com a milícia e de chefia um grupo de matadores no Rio, o ex-capitão da PM do Rio foi morto na madrugada de 9 de fevereiro em Esplanada, na Bahia
Foto: Reprodução/Polícia CivilO corpo do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, conhecido como Capitão Adriano, foi liberado nesta sexta-feira (21) para ser retirado do IML (Instituto Médico Legal) pela família. A informação foi confirmada pela Polícia Civil do Rio.
Na quinta-feira (20), o corpo passou por uma nova perícia, determinada pela Justiça. Um perito particular contratado pela família disse que, a princípio, não havia indícios externos de tortura no corpo do miliciano Adriano da Nóbrega.
O perito Talvane de Moraes disse que a análise não é conclusiva, que material foi coletado para exames laboratoriais. Também observou que o corpo estava embalsamado, o que altera as condições para o exame.
O perito esteve no IML contratado pela família de Adriano. Peritos da Polícia Civil do Rio e do Ministério Público do Rio de Janeiro também realizaram a nova necropsia, pedida pelo Ministério Público da Bahia.
Na manhã de terça-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro também tinha pedido a realização de uma perícia independente da morte do miliciano.
Morte
Acusado de envolvimento com a milícia e de chefia um grupo de matadores no Rio, o ex-capitão da PM do Rio foi morto na madrugada de 9 de fevereiro em Esplanada, na Bahia. Ele estava foragido havia um ano e foi baleado por policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais) baiano durante um cerco.