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Notícias A Nasa lança um desafio para desenvolver um veículo espacial que irá estudar Vênus

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Uma ilustração de um conceito para um possível veículo espacial Vênus movido a vento. (Foto: Nasa)

Vênus não é um planeta nada convidativo. Com temperaturas que podem superar os 440°C e uma pressão 90 vezes maior do que a da Terra, explorar Vênus não é tarefa fácil. Por isso, a Nasa lançou um desafio público, promovido pelo seu Laboratório de Propulsão a Jato, em Pasadena, na Califórnia. Apelidado de ‘Explorando o Inferno: Evitando Obstáculos em um Rover Mecânico’, o programa busca desenvolver um sensor que possa ser incorporado ao veículo a ser utilizado na missão.

De acordo com a agência espacial, a ideia é criar um sensor de detecção de obstáculos inovador, que não dependa de sistemas eletrônicos vulneráveis. Isso porque mesmo os aparelhos mais sofisticados de hoje apresentam falhas quando expostos a temperaturas a partir de 120°C. “É por isso que a Nasa está se voltando para a comunidade global de inovadores e inventores em busca de uma solução”, diz um comunicado.

Os vencedores do desafio serão selecionados independente de sua formação técnica, e podem ganhar até US$ 15 mil, para o 1º lugar; US$ 10 mil, para o 2º lugar; e US$ 5 mil, para o 3º lugar.

Mais do que resistente, o sensor desenvolvido deve ser preciso. Ele deve ser capaz detectar inclinações superiores a 30 graus, em subidas ou descidas, e rochas com altura superior a 35 centímetros mas sem ser acionado quando encontra rochas menores de 30 centímetros.

Segundo a Nasa, a missão tem como objetivo explorar e estudar a superfície de Vênus para entender a evolução do planeta e “contribuir para um melhor compreensão do clima.” “Essa é uma excelente oportunidade para o público projetar um componente que possa um dia acabar em outro corpo celeste”, afirma Ryon Stewart, coordenador do Nasa Tournament Lab.

Terremotos

A missão InSight, da Nasa, pousou em Marte em novembro de 2018 e, recentemente, entregou sua primeira leva de resultados, mostrando informações reveladoras. Se a parte externa de sua superfície mostra um local árido, o local logo abaixo se mostra repleta de terremotos e outras atividades sísmicas.

Finalmente estabelecemos que Marte é um planeta sismicamente ativo”, afirmou Bruce Barnerdt, líder das investigações da missão. “Estamos começando a ter uma ideia do interior de Marte a partir desses sinais”, continuou. Foi descoberto, ainda, que a atividade sísmica no planeta é maior que a da Lua, mas menor que a da Terra.

Embora seja impossível identificar a causa de um único terremoto, a equipe acredita que eles ocorrem por conta do resfriamento a longo prazo do planeta. À medida que Marte continua a perder calor, as camadas externas mais frágeis se contraem, quebram e resultam nos abalos geológicos. Bolsões de atividades vulcânicas também podem estar contribuindo para essa atividade.

As leituras sísmicas também sugerem a presença de uma pequena quantidade de água na crosta. Talvez isso não seja indicativo de grandes reservatórios de água líquida, mas pode-se ter certeza da existência de umidade no local.

Desde que pousou no planeta vermelho, o sismômetro detectou 174 abalos, divididos em duas categorias. 150 eventos de pequena magnitude ocorrem com maior frequência e se propagam a partir da costa, e 24 casos de magnitude entre 3 e 4 que se propagam de uma região tão interna do planeta que nem seriam sentidas da superfície.

Apesar de se concentrar nas atividades sismológicas, os novos trabalhos também dão uma visão mais profunda sobre o ambiente magnético do planeta vermelho. Sabe-se que o campo magnético global de Marte desapareceu em algum momento do passado, o que permitiu que ventos solares atingissem o planeta e afetou a atmosfera que o mantinha quente o suficiente para manter água líquida na superfície.

A missão no planeta continua e ainda deve ser longa. “Temos muito mais dados do que temos conclusões no momento”, conclui Banerdt.

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https://www.osul.com.br/a-nasa-lanca-um-desafio-para-desenvolver-um-veiculo-espacial-que-ira-estudar-venus/ A Nasa lança um desafio para desenvolver um veículo espacial que irá estudar Vênus 2020-02-26
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