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Brasil O ministério da saúde não desiste de importações e quer 30 mil respiradores

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Pelo menos 15 mil devem ser produzidos no Brasil e o restante pode vir do exterior. (Foto: Reprodução)

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, disse que a pasta ainda vai tentar importar respiradores, usados no tratamento de pacientes graves com doenças respiratórias, como a Covid-19. Se tudo der certo, a ideia é adquirir 30 mil respiradores, entre produtos comprados de empresas nacionais e no exterior. Uma tentativa anterior de importação da China deu errado, porque os Estados Unidos fizeram uma grande compra e não sobrou estoque para atender o Brasil.

Esta semana, a pasta já tinha anunciado um contrato com a indústria brasileira para produzir 15 mil respiradores. O prazo de contratação foi escalonado em 30, 60, 90 e 120 dias, mas a ideia é que sejam entregues toda semana à medida que fiquem prontos. Dos 15 mil, Gabbardo disse que 8 mil já foram contratados, e os outros 7 mil deverão ser contratados na próxima semana.

Gabbardo afirmou que os respiradores adquiridos pelo Ministério da Saúde serão distribuídos de acordo com a necessidade de cada estado e não como foi feito no início da epidemia, quando os equipamentos foram distribuídos obedecendo o critério do tamanho da população de cada estado.

— Vamos ampliar esse quantitativo em mais 15 mil respiradores e isso significa um terço de acréscimo de equipamentos e possibilidade de fazer importações adicionais. Vamos tentar importar mais uns 10 ou 15 mil respiradores. Vamos tentar acrescentar 30 mil respiradores, 30 — disse Gabbardo, que é o número dois da pasta, abaixo apenas do ministro Luiz Henrique Mandetta.

O secretário-executivo disse que não é possível saber se isso vai ser suficiente. Tudo vai depender do ritmo de crescimentos de casos e da própria capacidade de aumentar a quantidade de equipamentos usados no atendimento aos pacientes. Essas variáveis também podem mudar dependendo do local do país.

— Essa capacidade pode ser elevada. Como é que a gente eleva nossa capacidade de atendimento? Abrindo mais leitos, contratando mais profissionais, colocando equipamentos — disse Gabbardo.

O secretário-executivo afirmou que, atualmente, o Brasil tem uma capacidade instalada de 55 mil leitos de UTI. A compra de 30 mil respiradores ampliaria a capacidade instalada no país em 54%.

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