Por Redação O Sul | 21 de abril de 2020
A Apple está preparando o terreno para lançar o novo iPhone SE no Brasil, apenas uma semana após ser anunciado oficialmente. Segundo as informações divulgadas pelo site Insiraficha, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) já homologou o modelo A2296 com suporte para frequência 4G – mesmo modelo que será comercializado na Europa.
Quanto ao início das vendas, a empresa ainda não divulgou data exata. Até segunda ordem, “o iPhone SE está chegando”, como informa a Apple em seu site oficial. Já sabemos, no entanto, que este modelo será vendido por um valor bem mais alto por aqui.
Com o objetivo de ampliar o número de potenciais compradores, este modelo foi lançado nos Estados Unidos a 399 dólares (o equivalente 2.114 reais). Em terras brasileiras, por outro lado, a Apple decidiu não aplicar a mesma estratégia.
Com isso, o iPhone SE será vendido a partir de 3.699 reais, valor referente ao modelo com 64 GB. Para aqueles que precisam de mais espaço de armazenamento, o modelo de 126 GB pode ser adquirido pelo valor de 3.999 reais, enquanto a opção de 256 GB custará 4.499 reais.
Apesar de estarmos falando de valores altos, esse lançamento pode pressionar concorrentes como Xiaomi e Samsung a repensarem os preços de alguns modelos.
Seu processador será equipado com o chip A13 Bionic, na mesma configuração dos iPhones 11 anunciados em 2019. Com isso, o iPhone SE será compatível com carregamento sem fio e terá atualizações nas câmeras traseira e frontal.
Esse modelo, apesar de atualizar o hardware do iPhone 8, manterá o mesmo design lançado no ano de 2017 – o que significa a presença de bordas grossas e apenas uma câmera traseira. O iPhone SE estará disponível nas cores Branco, Preto e (PRODUCT) RED, que reverterá contribuições para o Fundo Global de Combate à AIDS.
Queda nas vendas
O fechamento de comércios por conta da pandemia do novo coronavírus impactou negativamente nas vendas da Apple nos Estados Unidos. A empresa registrou queda de 48% em sua comercialização no mês de março, de acordo com dados da Counterpoint Research, segundo o site GSMArena.
Entre os dias 23 a 29 de fevereiro, a empresa Cupertino vendeu quase 3 milhões de iPhones, enquanto na semana de 22 a 28 de março, as vendas foram inferiores a 1,5 milhão de unidades. A consultoria prevê que as vendas continuem diminuindo nos próximos dados que serão analisados.
O relatório estabelece que a maior queda nas vendas deve ser registrada entre os dias 5 a 11 de abril. No entanto, o processamento de números ainda não foi finalizado.
A Apple é a principal marca de smartphones nos Estados Unidos, ao lado de Samsung e LG. Ambos os fabricantes coreanos também sofreram com o surto da Covid-19, mas em menor escala que a rival. A Samsung, por outro lado, registrou um pequeno aumento nas vendas com o lançamento da linha Galaxy S20.
A pesquisa revelou ainda que 60% de todas as lojas de operadoras dos EUA, incluindo 75% das lojas T-Mobile e Sprint em todo o país, foram fechadas nas últimas quatro semanas. As lojas da Apple também não estão funcionando. Os consumidores estão comprando em varejistas, com entregas on-line.
