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Por Redação O Sul | 22 de abril de 2020
O surto de coronavírus causou até 41 mil mortes no Reino Unido, de acordo com uma análise do jornal Financial Times
Foto: ReproduçãoO surto de coronavírus causou até 41 mil mortes no Reino Unido, de acordo com uma análise do jornal Financial Times divulgada nesta quarta-feira (22). Existe uma suspeita forte de subnotificação, ou seja, o governo não estaria registrando o número correto de mortes pela Covid-19 e a suspeita aumenta quando se observa o aumento recorde de óbitos em geral.
No balanço oficial de terça-feira (21), o Reino Unido tinha 17.337 mortos desde o início da pandemia. O número de casos de coronavírus confirmados no mundo passou dos 2,5 milhões na terça-feira, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos. O país é justamente o que tem, disparado, as maiores marcas de infecções, com quase 790 mil, e mortes, com mais de 43 mil.
Um estudo com hidroxicloroquina feito em larga escala com veteranos do exército dos Estados Unidos não mostrou benefícios da droga.
Cerca de 28% dos que receberam hidroxicloroquina associada ao tratamento rotineiro morreram. A taxa de fatalidade entre os que foram tratados com a droga associada a azitromicina foi de 22%. Já entre os pacientes que não tomaram a droga, mas receberam a terapia padrão, a taxa foi de 11%
Além disso, líderes do Congresso e a Casa Branca concordaram em um pacote de cerca de US$ 500 bilhões para aliviar os danos econômicos da economia aos EUA.
Espanha
O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sanchez, disse nesta quarta-feira que seu governo planeja começar a acabar com as medidas de restrições na segunda quinzena de maio.
“As restrições serão reduzidas lenta e gradualmente para garantir a segurança”, disse Sanchez em uma sessão parlamentar em que pedirá aos legisladores que estendam o estado de emergência da Espanha até 9 de maio. A quarentena foi aplicada pela primeira vez na Espanha em 14 de março.
Alemanha
Os casos confirmados de coronavírus na Alemanha aumentaram em 2.237, elevando o total para 145.694, mostraram dados do Instituto Robert Koch para doenças infecciosas nesta quarta-feira, marcando o segundo dia consecutivo de aceleração de novas infecções. O número de mortos relatados aumentou em 281 para 4.879, mostrou a contagem. O país iniciou na terça-feira um relaxamento gradual das restrições de circulação no país.