Quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 29 de maio de 2020
BCG é uma das apostas no combate à Covid-19
Foto: ReproduçãoCientistas pesquisam se a centenária vacina contra a tuberculose pode proteger contra o coronavírus. A Bulgária, um de seus fabricantes mundiais, espera ansiosa a abertura de novos mercados para as milhões de doses que produz a cada ano.
Vários estudos na Austrália, África do Sul, Europa e Estados Unidos verificam a hipótese do efeito escudo que essa vacina teria contra o vírus causador da COVID-19.
“Sabemos há décadas que a BCG tem efeitos benéficos inespecíficos”, ou seja, que protege contra doenças além daquela para a qual foi criada: a tuberculose”, explicou Camille Locht, diretor de pesquisa do Inserm (Instituto Nacional Francês de Saúde e Pesquisa Médica).
Em abril, o primeiro-ministro búlgaro, Boiko Borisov, visitou a empresa Bul Bio, um laboratório público que produz várias vacinas, como a famosa BCG, exportada para 140 países.
Com base no aumento da demanda internacional, anunciou um financiamento de 10,4 milhões de levs búlgaros (5,7 milhões de dólares) para uma nova linha de fabricação que permitirá à empresa, sediada em Sofia, dobrar a produção anual da BCG. Serão 4 milhões de ampolas, correspondentes a 40 milhões de doses.