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Rio Grande do Sul A campanha de imunização contra a gripe no Rio Grande do Sul recebeu o último lote de vacinas

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Dose está disponível em 100 postos de saúde e 40 farmácias da Capital. (Foto: Luciano Lanes/PMPA)

A SES (Secretaria Estadual da Saúde) recebeu nesta quarta-feira (3) a última remessa de doses de vacina contra a gripe para aplicação no Rio Grande do Sul. São 444 mil unidades para aplicação até o final do mês, quando será encerrada a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza (H1N1, H3N2 e Influenza B) de 2020.

Desde o início da ofensiva, foram recebidas cerca de 5,1 milhões de doses para o atendimento de todos os públicos-alvo, contemplando um contingente que representa quase metade dos 11,2 milhões de residentes em território gaúcho. A previsão é de que os novos frascos estejam disponíveis para a população a partir da próxima segunda-feira (8).

Na etapa atual, todas as pessoas que se encontram nos grupos de risco e ainda não receberam a “picada no braço” podem procurar os postos de saúde e endereços conveniados (farmácias parceiras de prefeituras, por exemplo) para receber a dose, levando em consideração que cada município tem autonomia para definir a estratégia local mais adequada.

Estados e municípios estão recebendo as doses da vacina da gripe de forma escalonada, a cada semana, conforme são produzidas pelo Instituto Butantan (São Paulo), explica a farmacêutica Tatiana Castilhos, da Ceadi (Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos).

Nos Estados em que a cobertura ainda não atingiu 90% da meta, o Ministério da Saúde recomenda que a vacinação seja mantida até 30 de junho. O Rio Grande do Sul, até agora, já imunizou ao menos 83% de todos os públicos-alvo, sendo os melhores índices verificados entre idosos (114%), trabalhadores da saúde (109%) e indígenas (99,18%). Já os segmentos com a pior cobertura imunizatória são as crianças (47%) e gestantes (44%).

Segmentos prioritários

Confira, a seguir, os públicos-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe de 2020, que prossegue até o final de junho:

– Pessoas com idade a partir de 60 anos;
– Trabalhadores da área da saúde;
– Profissionais das forças de segurança e salvamento;
– Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
– Adolescentes e jovens de 18 a 21 anos sob medidas socioeducativas;
– População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional;
– Motoristas e cobradores do transporte coletivo, caminhoneiros e portuários;
– Membros de comunidades indígenas;
– Crianças de 6 meses a 6 anos de idade;
– Pessoas com deficiência;
– Gestantes e mães que deram à luz até 45 dias atrás;
– Adultos na faixa de 55 a 59 anos de idade;
– Professores das escolas públicas e particulares.

(Marcello Campos)

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