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Política Presidente relacionou o aumento do desemprego ao isolamento social definido por prefeitos e governadores

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Bolsonaro sobre desemprego: "Não queiram botar no meu colo"

Foto: Reprodução/Facebook
Bolsonaro sobre desemprego: "Não queiram botar no meu colo". (Foto: Reprodução/Facebook)

O presidente da República, Jair Bolsonaro, conversou com apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada neste domingo, 7, mas evitou fazer comentários sobre as manifestações que ocorrem em Brasília e outras cidades do País.

Bolsonaro, que tem participado de aglomerações aos fins de semana, voltou a dizer aos apoiadores que as medidas de isolamento social são de responsabilidade dos prefeitos e governadores e vão causar desemprego.

“O Supremo Tribunal Federal decidiu que governadores e prefeitos são responsáveis por essa política, inclusive, de isolamento. Agora está vindo um maior desemprego, enorme aí, de formais e pessoal informal também. Não queiram botar no meu colo”, disse. “Isso compete aos governadores, a solução desse problema que está acontecendo quase que no Brasil todo”, acrescentou.

Em novo ataque a meios de comunicação, o presidente disse que “a imprensa é desonesta”. “Tem imprensa ouvindo aqui e eu não posso ficar muito à vontade. Você entende o que estou fazendo aqui e o que eu não estou fazendo”, disse a um apoiador.

A um grupo de eleitores que vieram do estado da Amazônia que criticavam a atuação do Ibama, Bolsonaro disse que o governo está “preocupado”. Ele voltou a dizer que índios são utilizados como “massa de manobra” por organizações não-governamentais e países interessados na região.

“A Amazônia é visada pelo mundo todo, não é à toa que tem várias ONGs lá, não é de hoje. Pretendem nos tornar mais fracos na Amazônia. O que vários países que estão de olho é na riqueza e diversidade que tem lá. Eu dei um freio de arrumação. Todo mundo aqui é favorável a índio, que é nosso irmão, mas o índio sempre foi massa de manobra nessas questões aí”, disse Bolsonaro.

Bolsonaro comentou, ainda, a prisão de um ex-secretário estadual em Santa Catarina, Douglas Borba, em uma operação que investiga a compra, sem licitação e com pagamento adiantado de R$ 33 milhões, de 200 respiradores usados no tratamento da covid-19. “Roberto Jefferson falou do Covidão”, disse o presidente, citando o ex-deputado condenado no mensalão e, agora, seu aliado.

O presidente rebateu um apoiador que falou sobre preocupações da sociedade civil. “Vou corrigir. Não tem sociedade civil, é sociedade. Isso (sociedade civil) inventaram para tirar militar de fora. Quando quer sacanagem, tira militar de fora”, disse o presidente.

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