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Brasil Médica agredida após reclamar de festa durante isolamento social no Rio passa por cirurgia e coloca parafusos na perna

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Imagem mostra homem carregando médica que relatou espancamento no Grajaú. (Foto: Reprodução Vídeo)

A médica Ticyana D’Azambujja, agredida por várias pessoas no dia 30 do mês passado no Grajaú, Zona Norte do Rio, foi submetida a uma cirurgia para colocação de parafusos na perna esquerda por causa das fraturas, segundo informações da advogada Maíra Fernandes. A médica foi agredida após reclamar de uma festa durante o período de isolamento social por causa da pandemia do novo coronavírus.

De acordo com a advogada, Ticyana ficará 15 dias engessada e retornará para nova consulta. “Ainda precisará fazer intensa fisioterapia por pelo menos três meses. Com isso, já sabemos de antemão que não se trata de lesão leve, mas sim grave, pois ficará mais de 30 dias sem retornar às suas atividades, ou mesmo gravíssima, a depender das sequelas”, afirmou Maíra.

Novas imagens exibidas no RJ1 de sexta (12) mostraram que além dos agressores que estavam na festa, a médica também levou golpes de um motociclista que passava pelo local e não a ajudou.

No registro, a médica aparece em fuga, correndo no meio da rua. Ela para um motoboy, parece pedir ajuda e tenta subir na moto, mas não consegue e é alcançada por dois homens que a agarram.

Ela ainda segura na moto, mas leva socos do motoboy para soltar o veículo. Na sequência, é levada e fica caída no chão. Mais uma vez ela é levada com brutalidade.

“Após a quebra dos vidros do veículo, ela segue em direção ao Hospital Italiano, onde pede socorro ao motociclista que passava pelo local e ali começou todo o segundo fato”, descreveu o delegado André Neves.

Naquele dia, sem conseguir descansar por causa de uma festa que acontecia em uma casa ao lado, a médica disse que perdeu a cabeça e quebrou vidros e retrovisor de um carro importado. Com medo, Ticyana fugiu mas acabou alcançada por um grupo que logo começou a espancá-la.

O dono da casa, identificado como Rafael Presta, carrega a médica – ela também é agredida por outros dois homens e uma mulher. Marco Antônio, vizinho de Tyciana, desceu para ajudá-la e tentou ligar para polícia, mas acabou agredido por Rafael Ferreira, um dos homens que espancaram a médica.

Depois das agressões, Tyciana disse que pediu ajuda em um quartel de bombeiros, mas não foi atendida. O dono do carro quebrado por Tyciana é o PM Luiz Eduardo Salgueiro, sargento do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Rio. A médica afirma que foi ameaçada pelo policial e pela mulher dele.

O delegado responsável pela investigações já ouviu 10 pessoas e até segunda-feira quer ouvir todos os envolvidos no caso inclusive o motociclista que aparece dando socos no braço do médica.

“Já temos a pré-definição de alguns pré-delitos praticados. Mas sobre o delito mais grave, dependemos do laudo pericial e dos exames que serão encaminhados à Polícia Civil em breve para definirmos se foi uma lesão grave ou gravíssima – isso interfere bastante na pena a ser aplicada”, disse o delegado. O PM Luiz Eduardo Salgueiro e o dono da casa, Rafael, já prestaram depoimento. O Corpo de Bombeiros instaurou procedimento administrativo para apurar a denúncia

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https://www.osul.com.br/medica-agredida-apos-reclamar-de-festa-durante-isolamento-social-no-rio-passa-por-cirurgia-e-coloca-parafusos-na-perna/ Médica agredida após reclamar de festa durante isolamento social no Rio passa por cirurgia e coloca parafusos na perna 2020-06-13
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