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Geral Ministros da ala militar trocaram mensagens com Sérgio Moro sobre a suposta interferência de Bolsonaro na Polícia Federal

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O ministro-chefe do GSI, General Heleno, o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro e o presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Divulgação/PR)

O presidente Jair Bolsonaro insiste em dizer que, na reunião ministerial de 22 de abril, falava da troca de sua segurança pessoal, e não da PF (Polícia Federal), como alega o ex-ministro Sérgio Moro. Apesar de sustentar essa versão, segundo informações do blog de Bela Megale, do jornal O Globo, existem mensagens entre integrantes da ala militar do governo, como o General Heleno (ministro do GSI – Gabinete de Segurança Institucional), e o ex-ministro da Justiça sobre a insistência de Bolsonaro em mudar a chefia da PF.

As mensagens, porém, não foram apresentadas aos delegados e não estão anexadas no inquérito que investiga o presidente por suposta interferência no órgão. Ainda conforme informações do blog, “segundo integrantes do Palácio do Planalto, nem Moro nem os ministros apresentaram as conversas para não tensionarem ainda mais o clima”.

O general Augusto Heleno confirmou à PF (Polícia Federal) que foram feitas ao menos duas trocas na segurança pessoal do presidente Jair Bolsonaro, uma delas ocorreu um mês antes da reunião ministerial de 22 de abril. No encontro, o presidente demonstrou insatisfação com a PF, mas afirmou que se referia às dificuldades para efetuar mudanças em sua segurança no Rio de Janeiro.

De acordo com as informações enviadas por Heleno, no dia 30 de março deste ano, o GSI dispensou o coronel do Exército André Laranja Sá Corrêa da função de Diretor do Departamento de Segurança Presidencial da Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial. A saída ocorreu sem dificuldades, fragilizando a defesa do presidente. Laranja Sá assumiu o comando da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada de Pelotas.

A mudança foi noticiada pelo Jornal Nacional em maio, que narrou trocas promovidas por Bolsonaro em sua segurança pessoal, incluindo a promoção do número dois do GSI Rio para o lugar de Laranja Sá sem qualquer dificuldade. Após a reportagem, Heleno alegou que a declaração do presidente da reunião não era uma reclamação da segurança pessoal no Rio, e sim um ‘exemplo’ de situação em que, caso houvesse oposição à troca, ele poderia demitir o ministro para que sua decisão fosse cumprida.

O ofício de Heleno foi enviado à PF após a corporação cobrar do GSI todas as trocas feitas na segurança pessoal do presidente no Rio. Além do coronel Laranja Sá, o general de Brigada Nilton José Batista Moreno Júnior foi exonerado em janeiro do ano passado, logo após a posse.

Moro acusa o presidente de interferir politicamente no comando da PF para obter informações sigilosas. O inquérito que apura o caso deve avançar nos próximos dias, quando Celso de Mello deverá decidir sobre o pedido da PF para ouvir Bolsonaro. O decano avalia obrigar o presidente a comparecer presencialmente – diferente de prerrogativa adotada com o ex-presidente Michel Temer, na investigação da JBS, em 2017, que depôs por escrito. As informações são dos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo.

 

 

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