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Mundo Veja empresas que cancelaram anúncios em redes sociais para pedir medidas contra discursos de ódio

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O Facebook não rotula ou remove publicações ou anúncios que expressam oposição a vacinas caso elas não tenham alegações falsas. (Foto: Reprodução)

Uma campanha de boicote ao Facebook começou nos últimos dias nos Estados Unidos para pressionar a empresa – que também é dona do Instagram – a tomar medidas mais rígidas contra postagens que contenham discursos de ódio.

Gigantes como Unilever e Verizon anunciaram uma pausa temporária nos anúncios pagos – principal fonte de receita – na rede social na última sexta-feira (26). Elas têm sido seguidas por outras companhias e algumas também estenderam a medida ao Twitter e ao YouTube.

Nem todas afirmam estar aderindo à campanha “Stop hate for profit” (“Dê um Basta no Ódio por Lucro”, em tradução livre), que mantém em seu site uma lista de mais de 100 empresas que, segundo os organizadores, endossaram o movimento que pede boicote em publicidades no Facebook no mês de julho. Eles pretendem conquistar apoio global.

A relação não inclui a rede de cafeterias Starbucks, que, no último domingo (28), também anunciou vai parar de comprar anúncios em redes sociais, mas, segundo reportagem da CNBC, não se juntaria oficialmente à campanha. A Microsoft também teve atitude semelhante.

Veja empresas que aderiram à campanha ou, de forma independente, anunciaram pausa em anúncios pagos em redes sociais: AdComplyRx, Adidas, Adventure Journal, Affirm, Arcanist Press, Arc’teryx, Arka Pana Consulting, Artbees Software, Ashby & Graff, Aspen Snowmass, Atlas Pet Company, Atomic Empire, BabyEcoTrends.com, Beam Suntory, Ben & Jerry’s, Best Buy, Birchbox, Blurry Bits Photography, Burton, Bwritr, Change Agency Marketing, Charm Sand, Chaval, Chobani, CityAdvisor, Clarus HR, Clif Bar & Company, Climate Ride, Clorox Company, Coca-Cola, Colgate-Palmolive, Coolidge Corner Theatre, cove.tool, Crow Flies Press, Dashlane, daviesnow, Denny’s, Dermatonics, DETH KULT, Diageo, Dockers, ecoRI News, Eddie Bauer, Edinburgh Events, EILEEN FISHER, Equal Entrance, Expeditions, Ford, Fortress of Inca, FSAstore.com, Gerardo, GIN – Greater Inflight Network, Haven Life, HigherRing, Highway Robery, Honda, Houdini Sportswear, HP, iHerb, Ipsun Solar, JanSport, Kid MadeModern, KIND, Kush Queen, LendingClub, Levi’s, Lifestraw, Limeade, Limestone Post, Local Postal, Lockdowneconomy – UK, Lotus Q Inc, lululemon, Madewell, Magnolia Pictures, MassMutual, Matouk, Matte PR, MEC, Menlo Jazzercise, Microsoft, Mindful QA, Modern Farmer, Mozilla, Nonbeenary Designs, OpenWorksBmore, Patagonia, Patagonia Provisions, Patreon, PearBudget, Peter Togel, Pilates Blue, PLAZM, Puma, Read Between the Wines Podcast BBC, Reebok, REI, ReVision Energy, SAP, SharperTrades, Social Work Test Prep, Somoto Canyon Tours, Sortyourfuture, Source, Spark Toro, SparkChargeSpiders and Milk, Starbucks, SVB, TalkSpace, The Carbon Literacy Project, The Hershey Company, The Jewish Board, The North Face, The Tea Book, Thriving Design, TrashPandasTVOfficial, Unilever, UNLIT® The Hangover Recovery Drink, Upwork, Vans, Verizon, Viber, Voicebrook, Wendy’s Walkers, Western Environmental Law Center, wettribe, wherewemet, Williams-Sonoma, Inc., Willow Lane Collective, Woven Trends, Yes Plz Coffee, ZoeFinancial.

Na sexta-feira (26), o Facebook anunciou que começaria a rotular publicações com potencial de causar dano ou desinformação.

O fundador da empresa, Mark Zuckerberg, também disse que vai proibir anúncios que digam que “pessoas de raças, etnias, nacionalidades, religiões, castas, orientações sexuais, identidades sexuais ou status de imigração específicos” são uma ameaça aos demais.

Na última segunda (29), o Facebook anunciou ainda que se submeterá a uma auditoria que vai avaliar a atual política de anúncios, conteúdo pago e controles de segurança de marca.

Com uma perda de US$ 56 bilhões (R$ 306,8 bilhões) do valor de mercado do Facebook na última sexta, quando as ações caíram 8% na bolsa de Nova York, Zuckerberg viu sua fortuna diminuiu em US$ 7,2 bilhões (R$ 39,4 bilhões), segundo a agência Bloomberg.

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