Sexta-feira, 29 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 4 de julho de 2020
Trump falou sob o famoso marco que representa quatro presidentes dos EUA.
Foto: Reprodução/TwitterO presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou na sexta-feira (3) “multidões furiosas” de tentar apagar a história com esforços para remover ou repensar monumentos a figuras históricas dos EUA e usou um discurso no Monte Rushmore para se colocar como baluarte contra o extremismo de esquerda. O evento, que antecedeu o feriado de 4 de Julho, atraiu 7.500 pessoas aglomeradas em um anfiteatro ao ar livre.
Muitas das pessoas presentes não usavam máscaras, desafiando conselhos das autoridades de saúde que instaram os norte-americanos a evitar grandes reuniões para retardar a disseminação do Covid-19.
Wonderful evening at the majestic #MountRushmore celebrating the spirit of America’s Independence & witnessing a beautiful display of fireworks. Let’s reflect on the ideals that make this country great & always remember the blessings of freedom & liberty. #IndependenceDay pic.twitter.com/oOUMtSDOou
— Melania Trump (@FLOTUS) July 4, 2020
Na sexta, sete Estados norte-americanos divulgaram número recorde de novos casos de Covid-19, e a pandemia avançou ainda mais no círculo interno de Trump. Kimberly Guilfoyle, uma funcionária sênior da campanha e namorada de Donald Trump Jr., testou positivo para o Covid-19 em Dakota do Sul antes do evento, de acordo com Sergio Gor, funcionário da campanha de Trump. O teste de Trump Jr. deu negativo, disse Gor.
Trump não usou uma máscara em público e fez apenas uma referência limitada à pandemia em seus comentários.
Falando sob o famoso marco que representa quatro presidentes dos EUA, Trump alertou que as manifestações sobre a desigualdade racial ameaçavam as fundações do sistema político dos EUA.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) July 4, 2020
“Não se engane, esta revolução cultural de esquerda foi projetada para derrubar a revolução norte-americana”, disse Trump. “Nossos filhos são ensinados na escola a odiar seu próprio país.”
Trump, um republicano que tem enfatizado uma abordagem de “lei e ordem” para as manifestações, se opôs a propostas de renomear as bases militares dos EUA que receberam o nome de generais confederados.