Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 8 de julho de 2020
Mais de cinco milhões de moradores foram obrigados a retomar o confinamento por seis semanas, começando à meia-noite desta quarta-feira
Foto: ReproduçãoAs prateleiras dos supermercados de Melbourne, a segunda maior cidade da Austrália, foram esvaziadas nesta quarta-feira (08), a poucas horas da entrada em vigor de novas medidas de confinamento.
Mais de cinco milhões de moradores foram obrigados a retomar o confinamento por seis semanas, começando à meia-noite desta quarta-feira. A epidemia de coronavírus ressurgiu nos últimos dias em Melbourne, com uma média de mais de 100 casos adicionais por dia.
Nas últimas 24 horas, foram registradas 134 infecções, um número mínimo em comparação às dezenas de milhares de pessoas infectadas nos países mais atingidos, como Estados Unidos, ou Brasil. Para as autoridades australianas, porém, trata-se de um surto neste país que parecia ter conseguido conter a epidemia de Covid-19.
A principal rede de supermercados da Austrália, Woolworth, decidiu racionar, mais uma vez, suas vendas de massas, legumes e açúcares. Restaurantes e cafés poderão servir apenas comida para viagem, enquanto academias e cinemas são obrigados a fechar novamente.
Os residentes deverão permanecer em casa, exceto por motivos profissionais, para se exercitar, ir a consultas médicas, ou comprar itens básicos. As autoridades de saúde explicaram que haviam estabelecido um vínculo entre muitos casos de coronavírus em Melbourne e os hotéis onde os australianos, que voltavam do exterior, eram postos em quarentena.
A imprensa informou que os agentes de segurança violaram as normas em vigor para evitar a contaminação, em particular tento relações sexuais com pessoas em regime de isolamento. Consequentemente, o governo substituiu essas pessoas, que trabalhavam para empresas privadas, por agentes penitenciários, e uma investigação foi aberta.