Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Flavio Pereira | 13 de julho de 2020
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O presidente Jair Bolsonaro fez um novo apelo a governadores e prefeitos, para que adotem uma postura flexível exigindo todos os cuidados de saúde, mas permitindo a volta dos cidadãos ao trabalho. Segundo o presidente, “milhões de empregos destruídos, dezenas de milhões de informais sem renda e um país na beira da recessão.” O presidente fez este apelo, pois o STF determinou que as providências para enfrentamento do vírus cabem unicamente a governadores e prefeitos. Assim decidiu o plenário do STF ao referendar decisão monocrática do ministro Marco Aurélio em ação ajuizada pelo partido PDT.
Ações do Governo Federal
Jair Bolsonaro lembra que “a situação só não está pior pelas ações do Governo Federal que foi ao socorro das pequenas e médias empresas, arranjou recursos para Estados e municípios e está pagando Auxílio Emergencial de R$ 600,00 para mais de 60 milhões de pessoas.”
Combate ao vírus não pode ser pior que o vírus
Afirma o presidente que “eu sempre disse que o efeito colateral do combate ao vírus não poderia ser pior que o próprio vírus. A realidade do futuro de cada família brasileira deve ser despolitizada da pandemia. Os números reais dessa guerra brevemente aparecerão.”
MPF cria TAC para prefeitos gaúchos enfrentarem o vírus
O Ministério Público Federal foi sensível e criou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para os quase duzentos prefeitos que apoiam a alternativa da testagem em massa, e do kit para tratamento precoce do Covid-19 como ações concretas para prevenir e atacar no estágio inicial o vírus chinês. É o contraponto ao Efeito Manada do “Fique em Casa”, à base de decretos e proibições de circulação e constrangimento de pessoas, que desde março, definitivamente fracassou.
Tratamento precoce: sucesso
O modelo mais conhecido, do prefeito de Porto Feliz (SP), o médico Cássio Prado, começou em fins de março e aplicou 1.500 kits em quem estava nos primeiros sintomas. Ninguém evoluiu para internação. As 4.500 pessoas que tiveram contato com os infectados, receberam ivermectina e ninguém adoeceu. Num teste, 290 moradores de um quarteirão inteiro receberam ivermectina. Os que ficam em alojamentos também. Nenhum deles foi afetado pelo coronavírus. Os quase 600 profissionais de saúde do município receberam a fórmula de profilaxia; os únicos que tiveram covid-19 foram dois médicos, que recusaram cloroquina. Até hoje houve três mortes, em casos adiantados, sem tratamento precoce.
Prazo para prefeito Marchezan Jr. prestar contas
O MP (Ministério Público) do Rio Grande do Sul deu prazo até esta segunda-feira, para que o prefeito de Porto Alegre Marchezan Jr. (PSDB) preste contas da utilização de recursos públicos recebidos, para a gestão da crise sanitária causada pela pandemia de coronavírus, em um montante superior a R$ 115 milhões. A determinação teve origem no pedido dos deputados estaduais Tiago Simon (MDB) e Thiago Duarte (DEM).
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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