Terça-feira, 26 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 19 de julho de 2020
Em junho, nuvem de gafanhotos vinda do Paraguai chegou à província argentina de Corrientes: frio evitou avanço para o Brasil.
Foto: Em junho, nuvem de gafanhotos vinda do Paraguai chegou à província argentina de Corrientes: frio evitou avanço para o Brasil. (Foto: Senasa/DivulgaçãoCom as temperaturas mais altas no Estado, fiscais agropecuários da Seapdr (Seretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural) de municípios da fronteira oeste e noroeste do Estado aumentam a vigilância sobre a possível entrada da nuvem de gafanhotos vinda da Argentina. “Com essa condição climática, precisamos estar preparados”, alerta o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Seapdr, Ricardo Felicetti.
O engenheiro agrônomo destaca a preocupação com a nuvem de gafanhotos que está em Corrientes, na Argentina, a 130 quilômetros do município gaúcho de Barra do Quaraí. “Com a elevação das temperaturas neste fim de semana, estamos apreensivos, mas preparados para o caso de uma eventual ocorrência da praga em território gaúcho. Temos um plano operacional de emergência”.
Segundo Felicetti, houve reunião para tratar de questões operacionais nesse sentido na sexta-feira (17) com representantes do Ministério da Agricultura, do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura e da Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental). “Falamos também sobre a questão dos recursos emergenciais para trabalhar a supressão dos surtos de gafanhotos”.
Felicetti informa que os produtores rurais devem ficar atentos aos possíveis surtos dos insetos e comunicar sua presença imediatamente à inspetoria de defesa agropecuária da Seapdr ou ao escritório municipal da Emater/RS-Ascar mais próximo.