Espera-se que a ideia inovadora seja implementada em outras partes da Alemanha, bem como em toda a Europa. A Alemanha possui uma população de desabrigados de mais de 650 mil.
Quinta-feira, 24 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 1 de fevereiro de 2021
A Alemanha está avaliando a possibilidade de usar vacinas desenvolvidas pela Rússia e pela China para acelerar sua campanha de imunização contra a covid-19. A hipótese foi levantada por autoridades regionais e pelo próprio ministro da Saúde, Jens Spahn.
Markus Söder, que governa o Estado-federado da Baviera, o segundo mais populoso do país, disse à Markus Söder, que governa o Estado-federado da Baviera, o segundo mais populoso do país, disse à imprensa local que o governo deveria considerar aprovar o uso da Sputnik V, desenvolvida pela Rússia, e outras vacinas chinesas.
Já Spahn afirmou que está aberto à possibilidade de usar vacinas russas e chinesas se elas forem aprovadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês), o órgão regulador da União Europeia.
“Independentemente do país em que as vacinas são fabricadas, se elas forem seguras e eficazes, podem nos ajudar a lidar com a pandemia”, disse Spahn ao jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung.
O governo da Alemanha está sob pressão após o início lento da campanha de
vacinação no país. As mesmas críticas são feitas a outros países da UE, que na semana passada anunciou novas regras que autorizam, inclusive, que os governos da região bloqueiem as exportações de vacina.
Hoje, a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, se reunirá com os governadores dos 16 Estados do país para discutir como melhorar a campanha de vacinação.
População sem-teto
O inverno na cidade de Ulm (Alemanha) costuma ser bastante rigoroso, deixando ainda mais vulnerável a população sem-teto. Porém, em plena pandemia, a situação melhorou consideravelmente.
Nos últimos dois anos, a prefeitura autorizou a disseminação de modernas cabines pela cidade para que elas sejam ocupadas por moradores de rua. Feita de aço e madeira, cada cápsula, batizada de Ulmer Nest (Ninho de Ulm), é à prova d’água e de vento, é alimentada por energia solar e conta até com conexão à internet, contou o “EuroWeekly News”. Não há câmera no interior, a privacidade é garantida.
Neste ano, houve um importante “upgrade” tecnológico, e os casulos instalados nas ruas e nos parques ganharam um moderno isolamento térmico, o que garante mais conforto aos ocupantes. As unidades têm comunicação direta com a ONG que está à frente do projeto social, para que elas possam ser higienizadas quando necessário ou consertadas caso haja alguma avaria.
Cada Ulmer Nest é grande o suficiente para duas pessoas. O ar fresco circula constantemente graças ao seu design futurista.
Espera-se que a ideia inovadora seja implementada em outras partes da Alemanha, bem como em toda a Europa. A Alemanha possui uma população de desabrigados de mais de 650 mil.