Sábado, 08 de março de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
29°
Thunder in the Vicinity

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Geral A anomalia magnética do Atlântico Sul está se intensificando no Brasil, segundo os Estados Unidos e o Reino Unido

Compartilhe esta notícia:

A causa exata da Anomalia Magnética do Atlântico Sul ainda é desconhecida. (Foto: Divulgação)

A intrigante Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS) está se aprofundando e se expandindo, causando preocupação crescente na comunidade científica. Esse fenômeno, que afeta a região sobre o Brasil e o Atlântico Sul, apresenta um campo magnético terrestre significativamente mais fraco em comparação com outras partes do planeta, resultando em impactos críticos para os sistemas de navegação.

A causa exata da Anomalia Magnética do Atlântico Sul ainda é desconhecida, mas a intensidade do campo magnético cai para um terço da média global.

Segundo o relatório anual de 2023 do World Magnetic Model (WMM), elaborado pelos centros National Centres for Environmental Information (NCEI), da NOAA, dos Estados Unidos, e British Geological Survey (BGS), do Reino Unido, em 2023 houve uma diminuição da intensidade do campo magnético em superfície da AMAS. Além disso, o centro da anomalia deslocou-se aproximadamente 20 km para oeste. “A área afetada, determinada pela região dentro do contorno de 25.000 nT, aumentou cerca de 7% desde 2020”, destaca o relatório.

Impactos no Brasil

Embora o fenômeno não implique riscos diretos à saúde humana ou às atividades diárias em terra, pode causar danos aos satélites e afetar a propagação das ondas de rádio.

Segundo o relatório, “o AMAS está se aprofundando e se movendo para oeste, com implicações diretas na radiação que pode atingir a Terra, impactando os satélites e a propagação de rádio”.

De acordo com o site The Epoch Times, a anomalia afeta diretamente a América do Sul, especialmente o Brasil, onde a menor intensidade do campo magnético expõe satélites e sistemas de navegação a altos níveis de radiação cósmica.

A fragilidade do campo magnético nesta região pode causar falhas em componentes eletrônicos e sistemas de bordo, afetando negativamente tecnologias críticas de comunicação e monitoramento ambiental. Isso pode levar a quebras frequentes e até mesmo à desconexão de equipamentos. Além disso, a anomalia afeta a precisão dos sistemas de navegação que dependem de leituras magnéticas precisas, como bússolas.

O WMM é um modelo esférico harmônico do campo magnético principal da Terra, desenvolvido em colaboração entre o NCEI e o BGS. É atualizado a cada cinco anos para refletir as mudanças no campo magnético.

“A precisão do WMM2020 foi confirmada até 2024, com os erros gerais permanecendo bem abaixo dos máximos permitidos pelas especificações militares dos EUA”, afirma o relatório. Isto indica que o modelo continua sendo uma ferramenta confiável para navegação e referência de atitude e direção, apesar das variações observadas no AMAS.

Os dados utilizados para monitorar e prever mudanças no campo magnético são coletados pela constelação de satélites Swarm da Agência Espacial Europeia (ESA). Estes dados são fundamentais para compreender a dinâmica da AMAS e desenvolver estratégias para mitigar os seus impactos negativos. As informações são do site Tempo.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Geral

Maio termina com recorde de frio em diversas regiões do País
Herança de R$ 300 milhões de ex-vice-presidente do Itaú é alvo de disputa
https://www.osul.com.br/a-anomalia-magnetica-do-atlantico-sul-esta-se-intensificando-no-brasil-segundo-os-estados-unidos-e-o-reino-unido/ A anomalia magnética do Atlântico Sul está se intensificando no Brasil, segundo os Estados Unidos e o Reino Unido 2024-05-30
Deixe seu comentário
Pode te interessar