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Brasil A Anvisa diz não ter “dado essencial” para liberar a vacina contra o coronavírus em São Paulo

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A Anvisa recebeu resultados de testes realizados pela Pfizer. (Foto: Divulgação)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nota nesta segunda-feira (7) afirmando que não recebeu dados essenciais para análise da CoronaVac, vacina contra a covid-19 produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

A Anvisa afirma que ainda não teve acesso aos estudos da fase 3, que são os resultados finais dos testes em humanos. O governo de São Paulo diz que o material será enviado no próximo dia 15, daqui a uma semana.

Esta é a segunda vez que a Anvisa divulga uma nota com posicionamento a respeito de anúncios feitos pelo governo de São Paulo. Na primeira vez, após uma entrevista do governador João Doria, afirmou que a “aprovação de vacina por autoridade regulatória da China” não libera aplicação no Brasil.

A segunda nota foi divulgada no mesmo dia em que o governo de São Paulo anunciou que o plano de vacinação com a CoronaVac começa em 25 de janeiro de 2021. O secretário-executivo do Centro de Contingência contra a Covid-19 de SP, João Gabbardo, disse que o anúncio não é precipitado.

“Como nós teremos 40 dias entre a entrega do resultado da fase 3 e o prazo para iniciar a campanha de vacinação no Estado de São Paulo, entendemos que seja o suficiente para que a Anvisa possa fazer as suas análises”, declarou Gabbardo.

Outras análises pendentes

A agência explicou também que continua no processo de avaliação de parte dos primeiros dados prévios submetidos pelo Instituto Butantan sobre a vacina CoronaVac. No caso, material sobre segurança e eficácia enviados em 30 de novembro seguem sob análise.

E além disso, informou que ainda não concluiu o relatório da inspeção à fábrica da Sinovac, na China. Também essencial para liberar a utilização do imunizante, o parecer só deve ser concluído entre 30 de dezembro a 11 de janeiro, de acordo com a Anvisa.

25 de janeiro

De acordo com a previsão do governo de São Paulo, o primeiro grupo a receber a vacina contra o coronavírus engloba profissionais de saúde, indígenas e quilombolas de todo o Estado. Nove milhões de pessoas serão vacinadas nessa primeira fase.

“O público-alvo da primeira fase da vacinação são as pessoas com 60 anos ou mais, que correspondem a 7,5 milhões de pessoas, trabalhadores de saúde, que são os nossos grandes agentes na linha de frente salvando vidas, quilombolas, indígenas, que são 1,5 milhão de pessoas e a prioridade são os trabalhadores de saúde, num total de 9 milhões de pessoas”, disse Regiane de Paula, coordenadora do controle de doenças da Secretaria Estadual da Saúde.

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