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Mundo A Argentina proíbe a venda de passagens aéreas até setembro para conter a pandemia

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Aeroporto Jorge Newbery, em Buenos Aires (Argentina), em foto de 21 de abril. (Foto: Miguel Lo Bianco/Reuters)

A Argentina anunciou na segunda-feira (27) novas medidas de combate ao novo coronavírus. Entre os principais pontos estabelecidos pelo governo está a proibição de vendas de passagens aéreas até setembro, o que aumenta a pressão sobre as companhias que atuam no país.

Regras para o isolamento social preventivo e obrigatório estão em vigor desde 20 de março na Argentina. Os voos partindo do território argentino, domésticos e internacionais, já estavam suspensos, mas o acréscimo de 4 meses na proibição gerou preocupação em um dos setores mais afetados pela crise em todo o mundo.

Muitas empresas do setor não vão sobreviver se esta resolução for implantada como está previsto”, indicou um comunicado conjunto assinado pela Associação Latino-Americana e do Caribe de Transportes Aéreos (Alta), pela Associação de Transporte Aéreo Internacional (IATA) e pelo Conselho Internacional de Aeroportos.

De acordo com as projeções mais recentes da indústria aérea, a crise decorrente da pandemia vai fazer com que as companhias deixem de faturar 18 bilhões de dólares apenas na região da América Latina e do Caribe. O setor de viagens e turismo representa 10% do PIB da Argentina e é responsável por 9,4% dos empregos formais do país.

Flexibilização da quarentena

Apesar da expansão do prazo de proibição para voos comerciais no país, o governo argentino fez algumas concessões para reabertura na segunda. Uma das medidas mais controvertidas foi a previsão de que os cidadãos estariam autorizados a sair de casa por uma hora para fins de recreação. A saída deveria, contudo, ocorrer em um raio de até 500 metros da residência.

Os governos locais dos principais distritos argentinos, como Buenos Aires, Santa Fé e Córdoba vetaram a adoção das medidas em seus territórios, afirmando que a medida, em cidades densamente povoadas, poderiam trazer consequências graves.

Consequências econômicas

As consequências econômicas da pandemia para a Argentina desenham-se devastadoras. A agência de qualificação de riscos Moody’s divulgou um relatório na segunda-feira, no qual afirma que a epidemia vai aumentar ainda mais a pressão sob o sistema bancário do país.

A perspectiva negativa também considera pressões que podem surgir sobre uma reestruturação da dívida externa, potencialmente desordenada, o que prejudicaria ainda mais as condições financeiras dos bancos”, aponta o relatório. Desde setembro de 2019, a consultora classifica a perspectiva para o sistema bancário argentino como negativa. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo e das agências de notícias Efe e Reuters.

 

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