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Notícias A Bolívia proibiu a entrada de brasileiros que não se vacinaram contra o sarampo

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Com a obrigatoriedade, quem não estiver imune está proibido de visitar o país vizinho. (Foto: Reprodução)

Com a confirmação de casos de sarampo em vários Estados da Região Norte do Brasil, o governo boliviano passou a exigir que brasileiros tomem a vacina contra doença na fronteira entre Rondônia e a Bolívia. Com a obrigatoriedade, quem não estiver imune está proibido de visitar o país vizinho.

Os bolivianos que forem visitar Rondônia também estão tendo que se vacinar no Porto de Guayaramerín (BENI), cidade vizinha a Guajará-Mirim (RO). A fiscalização está acontecendo diariamente através das Forças armadas.

Segundo o Ministério da Saúde, Rondônia tem um caso de sarampo registrado. Mas o maior surto foi registrado no Amazonas. O Brasil tem 1.237 casos confirmados de sarampo em 2018. Sete pessoas morreram devido à doença no País, sendo quatro em Roraima e três no Amazonas.

Até o momento, a campanha nacional de vacinação contra a doença e a poliomielite atingiu metade do público-alvo esperado, conforme o Ministério da Saúde. A mobilização, que começou no início do mês, se estende até o dia 31 de agosto. A cada brasileiro que tenta entrar na Bolívia, as autoridades bolivianas exigem o cartão de vacinação atualizado, tanto contra o sarampo quanto a de febre amarela.

De acordo com a responsável pela Rede de Frio do Nuvepa (Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Ambiental), Zilda Santos, a exigência faz parte de um acordo feito entre os dois países. “Foi feito o acordo após uma reunião entre as autoridades aqui de Guajará e Guayaramerín. Por isso, quem precisa ir para a Bolívia precisa estar com o cartão de vacina atualizado”, destacou.

Como o município de Guajará-Mirim ainda não atingiu a meta de vacinação do público alvo contra o sarampo, que é de 95%, a população adulta ainda não pode tomar as vacinas nos postos. Entretanto, Zilda ressalta que a grande maioria já tomou a vacina, mas não se recorda ou o cartão foi perdido. “Nesses casos, as pessoas vão acabar tomando de novo”, afirma.

No casos de pessoas que não foram imunizadas, no porto boliviano estão senfo disponibilizadas várias doses da vacina. Por dia, as vacinadoras estão aplicando aproximadamente 300 doses. Para o estudante Rui Darcio, esse controle colabora para a eliminação do surto no Estado de Rondônia. “É extremamente importante esta ação. Isso ajuda a eliminar o surto que está acontecendo aqui”, disse.

Adultos

Atualmente, é justamente a população adulta que preocupa as autoridades de saúde: muitos dos que têm entre 18 e 50 anos não tiveram doenças como sarampo ou caxumba, nem tomaram todas as doses necessárias para se proteger delas. Logo, diferentemente de crianças, que em sua maioria estão vacinadas, e dos idosos, que estão imunizados ao ter essas enfermidades, a população adulta representa uma “janela” perigosa.

“Isso faz deles uma porta de entrada para epidemias”, diz Isabella  Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações. “No caso do sarampo, por exemplo, estima-se que, entre os adultos, a cobertura seja de somente 5%. O cenário é de uma catástrofe em potencial.”

 

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