Domingo, 29 de dezembro de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
25°
Mostly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil O Coaf é tirado de Sérgio Moro e vai para o Ministério da Economia

Compartilhe esta notícia:

As MPs são fonte constante de críticas de congressistas porque não há limite para o seu uso pelo presidente da República. (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

O plenário da Câmara aprovou nesta quarta-feira (22), por votação simbólica, texto-base do projeto referente à MP (medida provisória) da reforma administrativa, que estruturou o governo do presidente Jair Bolsonaro e reduziu o número de ministérios de 29 para 22. A conclusão da votação depende da análise de dois destaques (propostas de alteração do texto), que ficou para esta quinta-feira (23).

A proposta aprovada pelos deputados no texto-base mantém o projeto da comissão mista do Congresso, que transfere do Ministério da Justiça e Segurança Pública para o Ministério da Economia o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), responsável pelo combate a fraudes financeiras e de lavagem de dinheiro.

Após a votação do texto-base, deputados apreciaram os destaques. Um desses destaques previa a manutenção do Coaf no Ministério da Justiça. Mas foi rejeitado por 228 votos a 210. A votação representou uma derrota para o Palácio do Planalto e, especialmente, para o titular da Justiça, ministro Sérgio Moro, que defendia a manutenção do conselho subordinado à pasta.

Após assumir a Presidência da República, Jair Bolsonaro retirou o Coaf do extinto Ministério da Fazenda (atual Ministério da Economia) para o Ministério da Justiça, mas partidos de oposição e do Centrão pressionaram o governo para que o órgão ficasse vinculado ao Ministério da Economia.

O texto que resultar da votação na Câmara ainda terá de passar por votação no Senado, antes de ser enviado para sanção do presidente da República. Na votação dos destaques, além de rejeitar a manutenção do Coaf no Ministério da Justiça, os deputados rejeitaram a recriação do Ministério da Cultura; mantiveram a fusão dos antigos ministérios da Integração Nacional e das Cidades no Ministério do Desenvolvimento Regional; rejeitaram a recriação do Ministério do Trabalho.

Auditores da Receita

O texto-base aprovado prevê a limitação das atividades dos auditores da Receita em matéria criminal à investigação dos crimes contra a ordem tributária ou relacionados ao controle aduaneiro. A proposta proíbe auditor da Receita Federal de investigar crime que não seja de ordem fiscal. Mas há um destaque para votação em separado desse trecho.

Recriação de ministérios

O projeto aprovado nesta quarta-feira previa o desmembramento do Ministério do Desenvolvimento Regional com a recriação de duas pastas (Integração Nacional e Cidades). Mas na votação de um dos destaques, foi mantida a fusão dos dois ministérios extintos no Ministério do Desenvolvimento Regional.

Funai

Os deputados retiraram a demarcação de terras indígenas do Ministério da Agricultura e colocaram sob a guarda da Funai (Fundação Nacional do Índio), que, pelo projeto, passa a ser vinculada ao Ministério da Justiça. Pelo texto da MP, que está hoje em vigor, a Funai está subordinada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos. O projeto aprovado transferiu o órgão para o Ministério da Justiça.

tags: economia

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Governo gaúcho homenageia atletas locais que irão aos Jogos Pan-Americanos
No Brasil, 14 milhões de famílias ainda usam lenha ou carvão para cozinhar
https://www.osul.com.br/a-camara-aprova-texto-base-da-medida-provisoria-que-reduz-o-numero-de-ministerios-e-transfere-o-coaf-para-o-ministerio-da-economia/ O Coaf é tirado de Sérgio Moro e vai para o Ministério da Economia 2019-05-22
Deixe seu comentário
Pode te interessar