Quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 23 de outubro de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O governador José Ivo Sartori (MDB), candidato à reeleição no Rio Grande do Sul, mudou nos últimos dias o tom conciliador e partiu para o ataque em relação ao adversário, o tucano Eduardo Leite. Este, por sua vez, muda o foco e se dedica ao detalhamento das suas propostas para governar o Estado. A mais polêmica, sem dúvida, pagar em dia os salários dos servidores no primeiro ano de governo.
Haddad no ataque
No plano nacional, os últimos dias de campanha mostram de um lado o vale-tudo da campanha de Haddad para desqualificar Bolsonaro. E do lado de Jair Bolsonaro, o foco na sua proposta de ser o anti-PT, e o anúncio de propostas, como mexer na legislação que penaliza os crimes contra as mulheres, tornando mais rigoroso o cumprimento da pena.
Com apelo eleitoral, Roger Waters fará show em Porto Alegre
A denúncia é do ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, ante a inércia do Ministério Público Eleitoral: o cantor inglês Roger Waters, fundador da banda Pink Floyd, recebeu R$ 90 milhões de dinheiro público para desqualificar em seus shows a candidatura de Jair Bolsonaro, candidato do PSL. Ele tem apresentação marcada para Porto Alegre dia 30, após a eleição.
STF rejeita pedido do PSOL para censurar o WhatsApp
O ministro Luiz Edson Fachin, do TSE, rejeitou pedido do PSOL, atuando como satélite do PT, para restringir “o compartilhamento, o encaminhamento e a transmissão de mensagens e o tamanho de novos grupos na rede WhatsApp”. Em síntese, o ministro impediu a censura à rede social.
Relatório de Lasier flexibiliza atividade de tabelionatos
Relatório do senador gaúcho Lasier Matins (PSD) foi decisivo pra que a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovasse o projeto que prevê que tabelionatos de notas possam praticar atos e diligências fora do local onde funciona o cartório. A proposta ainda permite que os titulares de qualquer serviço notarial ou de registro decidam sobre dia e horário de funcionamento, desde que comuniquem previamente ao juízo e respeitem o tempo mínimo de prestação de serviço, já previsto em lei.
Indignação seletiva no STF?
No dia 13 de abril, o deputado do PT, Wadih Damous, ex-presidente da seccional carioca da OAB, defendeu abertamente o fechamento do STF.
José Dirceu, o mais temido líder petista – no sentido mais amplo – depois é claro, do líder máximo, preso em Curitiba – afirmou que é preciso “tirar todos os poderes do Supremo”, em entrevista ao portal piauiense 180 graus, no início deste mês de outubro.
Lula, em março de 2016, foi categórico quando foi conduzido coercitivamente para prestar depoimento em São Paulo: “Estes ministros do Supremo são um bando de covardes.”
Reinou silêncio
Agora, com as declarações do deputado federal Eduardo Bolsonaro, feitas há quatro meses no contexto de uma resposta em sala de aula, quando disse que que basta “um soldado e um cabo para fechar o Supremo Tribunal Federal”, alguns ministros da Suprema Corte parece que despertaram para a defesa da instituição.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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