Quinta-feira, 13 de março de 2025
Por Redação O Sul | 30 de janeiro de 2021
A Colômbia detectou no departamento do Amazonas, na fronteira com o Brasil, o primeiro caso de uma variante do coronavírus que surgiu recentemente no país vizinho, informou o Ministério da Saúde local.
Em mensagem no Twitter, a autoridade sanitária confirmou a presença da nova cepa em “uma mulher de 24 anos, com dupla nacionalidade, que ficou isolada em casa e já se recuperou”. A paciente chegou da cidade brasileira de Tabatinga (AM) e foi tratada em Leticia, capital do Amazonas colombiano, acrescentou o ministério.
O presidente da Colômbia, Iván Duque, suspendeu os voos com o Brasil e, um dia depois, fez o mesmo com as conexões aéreas internas para o departamento colombiano do Amazonas. Para evitar a disseminação dessa nova cepa, provavelmente mais contagiosa, a Colômbia seguiu os passos de Portugal, Turquia, Marrocos, Peru, Alemanha e França nas restrições de viagens.
Com maioria indígena, despovoado e pobre, o departamento do Amazonas foi um dos mais afetados pelo primeiro pico da pandemia. Um estudo estadual conduzido em setembro de 2020 descobriu que 59% de seus 66.000 residentes desenvolveram anticorpos contra o vírus.
Líderes da Coordenadoria das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (COICA) denunciaram na quarta a inação dos governos dos nove países que compõem a região diante da nova onda da covid-19. A Colômbia fechou as fronteiras terrestres e fluviais com o Brasil em 16 de março. Em 21 de dezembro, o governo também suspendeu os voos de e para o Reino Unido para evitar a propagação de outra variante da covid-19.
Diversas variantes detectadas no Reino Unido, África do Sul e Brasil vêm preocupando a comunidade internacional há algumas semanas, que se questiona principalmente sobre seu nível de infecção e a eficácia das vacinas contra elas.
Desde o início de 2021, a Colômbia registra uma alta nos casos e mortes por coronavírus. A quarta maior economia da América Latina detectou o primeiro caso de covid-19 em março de 2020 e soma mais de dois milhões de infecções e 53.200 mortes.
Contágio
O empresário mexicano das comunicações Carlos Slim, considerado o homem mais rico da América Latina, teve alta e está “muito bem”, após ter sido hospitalizado com Covid-19, informou no sábado (30) uma fonte próxima à família do milionário.
Slim, de 81 anos, “está em sua casa desde 28 de janeiro e está muito bem de saúde”, disse uma fonte que colabora com o Grupo Carso, da família do magnata. Na segunda-feira (25), Carlos Slim Domit, filho do empresário, anunciou no Twitter que o dono da América Móvil havia ido a um hospital público do México “para análises clínicas, monitoramento e tratamento oportuno”.
“Está muito bem. Teve uma evolução muito favorável da Covid-19 mais de uma semana após [apresentar] sintomas leves”, acrescentou na ocasião Slim Domit, sem informar quando o pai havia sido diagnosticado. Através da sua fundação, Slim participa do financiamento da vacina contra a Covid-19, desenvolvida pelo laboratório britânico AstraZeneca e pela universidade de Oxford.
O fármaco é produzido na Argentina e começou a ser envasado no México para distribuição na América Latina sem fins lucrativos. Slim é o homem mais rico da América Latina, com uma fortuna estimada em 58,5 bilhões de dólares, segundo a revista Forbes, que o situa no 21º lugar entre os milionários do mundo.